Empresa maranhense participa da Ação pela Agricultura e Florestas do Pacto Global da ONU

O coordenador de ESG da agência marítima Shipping Protection, Renato Lemos, com lideranças comunitárias de Alcântara que apoiam a criação da Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) Shipping Protection
A agência marítima maranhense Shipping Protection Ship Services é signatária do Pacto Global da ONU, maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, comprometida com os “Dez Princípios Universais” nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.
Nesse compromisso, a agência maranhense integra o movimento Impacto Amazônia, e foi convidada a apresentar um projeto de relevância para o meio ambiente, na última Reunião Trimestral da Plataforma de Ação pela Agricultura e Florestas. O evento online reuniu empresas comprometidas com a promoção de práticas sustentáveis na agricultura e na preservação das florestas, alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.
A Shipping Protection foi representada pelo coordenador de ESG, Renato Lemos. Ele falou sobre os avanços e compromissos da empresa com o Movimento Impacto Amazônia, destacando em especial, o projeto de criação da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Shipping Protection, em Alcântara-MA; que visa preservar e proteger dos crimes ambientais em curso, uma área de floresta com 1.700 hectares e rica em biomas naturais, conhecida como terras de Timbotuba em Alcântara (MA).
O projeto atualmente está em processo de criação junto ao ICMBio. Quando implantada, além de garantir a preservação do bioma amazônico maranhense, a Reserva vai promover conservação ambiental, incentivar a pesquisa científica, a educação ambiental e o turismo ecológico na região. E mais, prevê educação e melhoria da qualidade de vida das comunidades através da oferta gratuita de educação e qualificação, com a criação de uma escola privada comunitária; além da construção de um centro de artesanato voltado para a produção e comercialização de produtos locais, impulsionando a economia familiar e o empoderamento feminino na região.
Mas enquanto o projeto não sai do papel – com a demora do ICMBio nessa legalização – Timbotuba agoniza diariamente, vítima de crimes ambientais que geram a devastação da área; como desmatamentos frequentes e extração ilegal de madeira para venda e fabricação clandestina de carvão.
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