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Dia 25, a Academia Maranhense de Cultura Jurídica, Social e Política irá celebrar o seu 5º ano de fundação

Professor e advogado Sergio Tamer, presidente da Academia Maranhense de Cultura Jurídica, Social e Política

Na próxima quarta-feira, 25 de junho, a Academia Maranhense de Cultura Jurídica, Social e Política, irá celebrar o seu 5º aniversário de fundação com uma programação que inclui lançamento de livro e outorga da medalha Gonçalves Dias, patrono da Instituição.

Conforme explicou o seu presidente, o professor e advogado Sergio Tamer, a criação da Academia foi idealizada sob a inspiração direta do professor João Batista Ericeira, razão pela qual o evento que se realizará é, acima de tudo, uma homenagem e um reconhecimento à sua extraordinária contribuição para a cultura jurídica e social do nosso Estado.

A ideia da Academia Maranhense de Cultura Jurídica, Social e Política surge a partir das festividades do Centenário da Faculdade de Direito do Maranhão, realizada em 2018, sob os auspícios da OAB-MA e da sua Escola Superior de Advocacia, então dirigida pelo professor João Batista Ericeira. Dessa forma, ao justificar a criação do sodalício, em 20 de junho de 2020, e com a sua percuciente visão histórica, escreveu ele um artigo intitulado “Para que a Academia?” , e naquela ocasião revelou que “nos intervalos dos encontros sociais da semana comemorativa, visitando entidades como a Assembleia Legislativa, a Academia Maranhense de Letras, dentre outras, emergia a proposta de marcar o evento, por seus idealizadores e executores, com a fundação de nova instituição cultural, abrangendo não apenas o Direito, mas as suas dimensões políticas e sociais.”

Lembrou Ericeira que no início do século passado, “a Oficina dos Novos, integrada por Antônio Lobo, Fran Paxeco, Astolfo Marques, Viriato Corrêa, Godofredo Viana, Ribeiro do Amaral, Xavier de Carvalho, Antônio Lopes, e outros, desencadeou movimento de ressurgimento da cultura maranhense resultando na criação da Faculdade de Direito, da Academia de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico. Décadas depois veio à cena a geração de trinta, estimulada pelo timoneiro Antônio Lopes. Invocando o nome de Graça Aranha no Cenáculo, lançou nomes como Odilo Costa, filho, Franklin de Oliveira, Paulo Nascimento de Moraes, Erasmo Dias, Inácio Rangel, Dilu Melo. Em seguida viria a geração de 45, surgindo Josué Montello, Bandeira Tribuzi, José Sarney, Ferreira Gullar, Neiva Moreira, Renato Archer, Lucy Teixeira. Alguns deles membros do Centro Gonçalves Dias.”

A ideia amadureceu e ativistas do movimento, o grupo inicial de fundadores, formado pelo próprio Ericeira à frente, Rossini Corrêa, Sergio Tamer, Raimundo Palhano e Jhonatan Almada, ponderou-se que não bastava a temática beletrista e que a nova instituição deveria ampliar o espectro de atuação para além do Direito e incluir as ciências políticas e sociais, e assim de fato foi feito.

No Maranhão, conforme ressaltou João Ericeira, “há o fascínio pelas academias, pois faz parte da tradição cultural. Assim surgiu a ideia de criar a Academia Maranhense de Cultura Jurídica, Social e Política – A.M.C.J.S.P. Nasceu sob o signo de cultuar as tradições e buscar as inovações nas áreas de atuação. Os fundadores, por suas vidas e currículos respondem pelas enormes possibilidades de realizações. De minha parte serei apenas instrumento de concretização de suas vontades”, concluiu Ericeira.

Composta por 40 membros efetivos, devidamente empossados, a Academia atualmente tem na sua Diretoria e Conselho Fiscal, os seguintes acadêmicos: Sergio Victor Tamer (Presidente); Maria da Glória Costa Gonçalves de Sousa Aquino (Vice-Presidente); Jhonatan Uelson Pereira Sousa de Almada (Secretário-Geral); Raimundo Nonato Palhano Silva (Tesoureiro); Cristiane Gomes Coelho Maia Lago (1ª Secretária); José Rossini Campos do Couto Corrêa (Diretor de Relações Institucionais); Sara Fernanda Gama (Diretora Cultural e de Publicações); Francisco José Araújo (Diretor de Pesquisa e Projetos Especiais). No Conselho Fiscal e Superior: Ruy Palhano Silva; Lilianne Maria Furtado Saraiva; Raimundo Ferreira Marques; Carlos Henrique Vieira; Nelson Melo de Moraes Rego; e, Diomar das Graças Mota.

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