Caminhamos para a luz ao reverso das trevas
Há especulações com conjecturas de todas as matizes quanto ao destino da humanidade, notadamente no campo da geopolítica mundial, considerando as adversidades em matéria de concorrência entre as nações beligerantes e as periféricas, que agonizam com suas desestruturas internas organizacionais, especificamente vítima de tantos alimentos ególatras que reduzem seus povos a uma subserviência colonial em todas as acepções; sobretudo, quando algozes se reversam simplesmente nas estruturas de poder Estatal, ou de estratificações sociais afins.
O mundo, repleto de filosofias existenciais diversas e adversas, conflitos e concorrências entre as Ciências e as Religiões ainda em estados de incertezas e até dentro de uma linha cética para radicais de ambas facetas dialogais, conduzindo a humanidade a uma nova “onda” de rompimento dos valores tidos como conservadores em nome de um relativismo genérico, fugaz e convidativo a um estado vazio de existência em que tudo pode, desde que seja o ser na escolha ou opção livre para deliberar acerca do que fazer de sua vida, especialmente quando a importância se funda numa imaginação de busca de felicidade ou felicidades, praticamente tem causado fugas diversas, muitas vezes, a um mundo de extrema lacuna existencial, face à chamada “busca de sentido” para a vida no cotidiano biopsicossocial de existência humana, dentro das mais simples a complexas organizações sociais. O caso é grave e denota preocupação até com a manutenção da vida no planeta Terra, nesses últimos tempos de moda e destaque do chamado oba-oba de eloquência social.
O desafio maior, pensa-se, é tentar busca equilíbrio, coerência e muito pé no chão, quando destino pessoal ou grupal esteja ou estejam em teste de sobrevivência da própria espécie humana. Ou seja, é fundamental que se filtre o que se ouve, ler e ver, dentro do universo da convivência social, uma vez a gama imensa de informações e desinformações levadas a cabo pelos mais diversos meios de comunicação social dos novos tempos. Em outros termos, a palavra de ordem mais coerente choca-se, completamente, com o senso comum de se sentir incluso nas cristas das ondas paradigmáticas em curso na História da Humanidade.
Claro que dirão que se trata, a presente missiva, de uma certa utopia ou de mero pensamento crítico social de conteúdos sob ideologias misturadas. E no fundo, pode-se até se aceitar a proposição acima, pois a crítica comedida e calcada em observações de profundidades, praticamente, se mergulha na sensação da permanência da chamada “vida de gado”, tangido por quem melhor domine as novas formas de massificação social nos tempos atuais, tão denunciado há anos pelo saudoso arcebispo emérito de Olinda e Recife, D. Hélder Câmara, em suas belas reflexões sobre a humanidade e, até mesmo, com presunções proféticas sobre tudo do que de atual tem acontecido nos quatros cantos do mundo no orbe terráqueo e, não diferente, dentro do nosso país em tempos atuais.
É dentro de uma linha de raciocínio sincrético religioso que podemos esperançar por dias melhores, que todos os acontecimentos mundiais, e também em nosso país, são meras transições necessárias para a evolução dos povos como um todo. Por conseguinte, não foram à toa as reflexões esposadas no livro A Caminho da Luz, obra psicografada pelo saudoso médium espírita Francisco Cândico Xavier, publicada no Brasil pela Federação Espírita Brasileira em 1939, quando vaticinou que muitos se enganam ao se deixarem iludir que estamos no caminho do fim dos tempos, rumo ao apocalipse bíblico e destruição de todo o planeta Terra, por causas ainda não bem decifradas pela Ciência, mas presumidas face às encantadas teorias científicas em curso nas sociedades humanas, daí inclusas as denominadas teorias da conspiração com tantas evidências no cenário de acompanhamento social.
No fundo, se pararmos bem para analisarmos a História da Humanidade dividida em eras distintas e bem exemplificadas, percebemos que de tão longe já viemos. E do pior para o melhor, ainda que subjetivamente continuamos atrasados diante de tantos apegos vis. Contudo, mais se confirma a conclusão da obra espírita acima; de que, diante de tantas evoluções e revoluções ocorridas e ocorrendo na humanidade, mas se evidencia que caminhamos para luz ao reverso das trevas, pois continuam findando os anos no calendário comum, menos a Vida que insiste fazer sua caminhada rumo à luz por dias melhores, basta não deixarmos de fazer da crença uma Fé, que de alguma forma, não costuma falhar, parafraseando obviamente Gilberto Gil. E demos graças pelo que passou e peçamos bênçãos para o que virá na senda da jornada da humanidade, que não cessa de prosseguir com suas passadas por estas bandas de “cá”, amém!
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