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‘Biblioteca Zelinda e Carlos Lima’ vai ser inaugurada com obras raras e grandes coleções

Zelinda e família doaram mais de mil obras para compor o acervo da nova biblioteca

A presidente da Fumph, Kátia Bogéa, destacou a importância da biblioteca e do casal Zelinda e Carlos Lima

Na próxima segunda-feira (17), às 16h, a “Biblioteca Zelinda e Carlos Lima” será inaugurada nas instalações do Centro de Memória e Documentação da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph), na Rua Portugal – Centro Histórico. Com os mais de mil livros doados por Zelinda Lima e família, o acervo da Fumph passará a contar com um total de 2.500 títulos, entre obras raras e coleções especiais autografadas, que estarão disponíveis para apreciação do público, a partir do dia 18 deste mês.

O espaço onde funcionará a biblioteca foi revitalizado pela Fumph e se tornou ainda mais acolhedor e dinâmico, oferecendo ao visitante um acervo totalmente disposto de acordo com a 20ª edição de Classificação Decimal de Dewey (CDD), metodologia que organiza os documentos numa dimensão efetivamente utilitária e de fácil acesso. Além da forma física, os materiais estarão disponíveis no formato digital.

Entre as obras doadas pela Família Lima estão as publicações de Zelinda e Carlos Lima, como os livros: “Bumba-meu-boi’, “Rezas, Benzimentos e Orações – a fé do Povo”, “Pecados da Gula”, entre outros. Nesta variedade de clássicos do acervo do casal, seguem as obras dos escritores Machado de Assis, Padre Antônio Vieira, Humberto de Campos e as publicações autografadas de Josué Montello, além de outros autores de renome do cenário maranhense e nacional.

A historiadora, pesquisadora do patrimônio maranhense e presidente da Fumph, Kátia Bogéa, destacou a importância da contribuição do casal para o trabalho de ressignificação do conceito de Patrimônio Cultural no Maranhão. “Eles foram uma grande referência de pesquisadores da área da cultura popular, da gastronomia, azulejaria, cordel e literatura do nosso estado no século XX. Dona Zelinda instituiu o Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, um dos maiores centros culturais do nosso estado, além de escrever um livro sobre a gastronomia maranhense, que ficou conhecido internacionalmente. O casal gerou um acervo impressionante com suas pesquisas, e agora disponibiliza em nossa biblioteca, que será batizada com seus nomes, como forma de homenageá-los”, comentou Kátia Bogéa.

ACERVO

Além das obras citadas, a Biblioteca Zelinda e Carlos Lima proporcionará o acesso do público a títulos, como a “História do Comércio do Maranhão” (1612-1895), “Alcântara no seu passado econômico social e político” (1950), e a documentos com apontamentos para a história da instrução pública e particular do Maranhão (1937), sendo todos de autoria de Jerônimo de Viveiros. Nesse contexto, estarão disponíveis o livro A Balaiada, de Astolfo Serra; A Ilusão Brasileira, O Captiveiro (memórias), A Setembrada – a revolução liberal de 1831, sendo esses três últimos do autor Dunshee de Abranches, entre centenas de outras obras raras.

“A sala do Centro de Memória e Documentação da Fumph já contava com um acervo interessante e extremante focado e dedicado ao tema do patrimônio e arquitetura, entre outras temáticas, e agora com o acervo da Biblioteca Zelinda e Carlos Lima, ganhamos muita diversidade de títulos, desde o tambor de crioula, bumba meu boi, entre outros conteúdos que só enriquecem a nossa fonte de pesquisa”, reiterou a presidente da Fumph, Kátia Bogéa.

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