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Sérgio Barbosa muda de idade nesta segunda-feira e celebra seus 38 anos de Bloco Akomabu


O percussionista Sérgio Cláudio Sousa Barbosa muda de idade nesta segunda-feira (dia 1º de abril) e celebra seus 38 anos de Bloco Akomabu. Ele está no Akomabu desde 1986, ano em que saiu no bloco envergando um lençol branco pintado por Paulo da Travessa da Lapa, no antigo bairro do Portinho, próximo ao Desterro.
Filho de Justina Sousa Barbosa e de Patrocínio Orlando Barbosa, Sérgio conta que começou na bateria tocando agogô e depois passou a tocar cabaça. Ele lembra também da circunstância em que teve seus primeiros contatos com o Centro de Cultura Negra do Maranhão:
“Em 1985, eu fazia parte do grupo de jovens da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, no Bairro de Fátima. E tinha umas amigas que faziam parte do CCN: Palavra, Du Carmo e Norinha. Elas me convidaram para fazer parte do movimento negro. E logo no Carnaval de 1986, eu saí pela primeira vez no Gigante Negro Akomabu”.
Sérgio informa que, quando entrou no bloco, a bateria estava sob a batuta de Mestre Guará (Iguarajara Costa Santos), que teve Bebeto (José Roberto Santos Pereira) como sucessor. Depois, vieram os Mestres Raimundo Nonato, Nonato, Eliezer Martins Gomes, Augusto e Mestre Eliezer Gomes de novo. Antes, a bateria estivera sob o comando de Gentil Lourenço Costa Neto e de Sabará (Anselmo Silva Almeida).
Sérgio ficou na bateria desde 1988 até 2020, antes da pandemia da Covid-19. “A oportunidade de sair no Akomabu foi uma experiência muito marcante na minha vida e, principalmente na bateria do bloco, representa muito axé e muita energia oriunda dos nossos ancestrais”, ressalta ele.
Servidor público do Estado, com grandes serviços prestados ao Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão, Sérgio Barbosa é esposo de Sheila Raquel Serrão de Araújo, que participa da equipe organizadora do tradicional Festejo do Divino Espírito Santo realizado na Casa da Divindade (Rua da Liberdade, nº 82, Bairro de Fátima).

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