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O amor da mãe de Cristo suplanta o ódio da deputada bolsonarista

Mical Damasceno: um mandato parlamentar consagrado à homofobia, ao ódio, à intolerância e ao racismo religioso


Mical Damasceno, deputada bolsonarista, reacionária e representante da extrema direita no Maranhão, acionou um grupo de blogueiros, nesta quarta-feira (7), para dar repercussão a uma ‘grande notícia’.
A parlamentar evangélica gravou um vídeo anunciando que a lei contra discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero com placas em estabelecimentos comerciais do Maranhão poderá ser derrubada no plenário da Assembleia Legislativa do Estado.
Mical Damasceno diz no vídeo que conseguiu aprovar na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) um projeto para vetar a lei. Segundo ela, o projeto pode ser votado no plenário da Assembleia Legislativa ainda neste ano.
A lei, que foi sancionada pelo governador Carlos Brandão, não faz qualquer menção a uso de banheiros, como alega a deputada, com mentiras e sofismas, para tentar desinformar a opinião pública.
A Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) criou a Lei nº 11.827, de 28 de setembro deste ano, que determina a estabelecimentos comerciais, bares, restaurantes, espaços de lazer e órgãos públicos a fixarem, em local visível, placas informativas proibindo discriminação em razão de orientação sexual ou identidade de gênero.
A lei reforça o que já preconiza a Constituição Federal que proíbe qualquer discriminação e foi sancionada pelo Governo do Estado. A lei não faz nenhum tipo de menção ao uso de sanitários, mas, sim, à discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero.
A deputada Mical Damasceno, sempre destilando ódio contra as chamadas comunidades LGBTs, mente dizendo que, por causa dessa lei, homossexuais terão o mesmo direito de usar banheiros masculinos e femininos, indistintamente. Ela mente e diz que isso é uma afronta às famílias, que fere os princípios cristãos. É mais uma balela de uma mente psicopata.
O que é um fato inquestionável: em meio a parlamentares que merecem o maior respeito da população, a deputada Mical Damasceno tornou-se um corpo estranho na Assembleia Legislativa do Maranhão, onde somente profere discursos que revelam suas posturas impregnadas de racismo e homofobia.
Na sessão plenária do dia 29 de novembro passado, a deputada foi mais uma vez mentirosa e ridícula em suas fantasias. Ele ocupou a tribuna da Alema para dizer que estava acontecendo uma situação de perseguição religiosa contra evangélicos na comunidade quilombola Queluz, no município de Anajatuba.
Mical mentiu dizendo que um homem entrou armado com um facão, durante um culto na igreja local, e atacou os fiéis. Segundo ela, uma senhora teve a mão ferida ao tentar se defender dos golpes do agressor. A deputada contou que o motivo da agressão teria sido para impedir que uma igreja de alvenaria fosse construída ali, no lugar da de barro e telha de amianto.
A deputada disse ainda que esteve na comunidade Queluz, onde ocorreu o ataque, para tentar resolver o impasse e conhecer de perto a situação, sendo acompanhada por uma equipe de policiais do Gabinete Militar da Assembleia Legislativa do Maranhão. Ela conta que tentou uma reunião com os moradores da comunidade, que não aceitam a construção da igreja de uma seita evangélica no local.
Mical Damasceno afirmou que os moradores se recusaram a dialogar e aos gritos e xingamentos reafirmaram que não iriam permitir a construção da igreja. Num vídeo divulgado pela própria assessoria da deputada, um dos líderes da seita afirma que a idéia é ampliar a construção de seus templos nas chamadas comunidades tradicionais, como forma de tentar conquistá-las para o reino de Deus.
Além de repudiar os terreiros de umbanda e outras casas de matriz africana, um evangélico que se apresenta na comunidade Queluz como pastor Jeferson discursa para um grupo de pessoas dizendo que a miséria das áreas consideradas quilombolas seria fruto de uma maldição bíblica:
“Os negros são descendentes de ancestral amaldiçoado por Noé”, afirma no vídeo o pastor da seita instalada em Queluz, município de Anajatuba. É um discurso racista que ofende as comunidades tradicionais do Maranhão, agora oprimidas pela disseminação de seitas de tudo quanto é tipo em todo o interior do Estado. Neste 8 de dezembro, consagrado ao amor de Nossa Senhora da Conceição, que a mãe de Deus tenha misericórdia de todos nós.

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