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Marlon Botão, militante do PT, afirma que Brandão fará grande governo como sucessor de Flávio Dino

Marlon Botão está convencido de que Brandão fará grande governo no Maranhão


Marlon Botão, líder político, militante do PT há 34 anos e ex-secretário de Cultura de São Luís, acredita que agora já é o momento adequado para o governador Flávio Dino definir o rumo de sua sucessão.
Para Marlon, é importante que Flávio Dino bata logo o martelo definindo o nome de Carlos Brandão para o Palácio dos Leões.
Após uma primeira reunião com representantes dos 13 partidos que compõem a base do seu governo, em dezembro de 2021, Dino já disse que o seu escolhido é Carlos Brandão.
Porém, numa articulação para preservar a harmonia do grupo, que tem setores divergentes, Dino deixou a palavra final para a reunião marcada para o próximo dia 31 de janeiro. Só então o nome de Brandão estará realmente oficializado como “o candidato de Flávio Dino”. Marlon Botão observa que Flávio Dino liderou todo esse processo nos últimos oito anos.
“Agora, o nosso futuro é com Brandão – que, por não ter direito à reeleição, desempenhará também o importante papel de liderar a transição a médio prazo para novas lideranças progressistas. Estou certo de que, com toda a experiência acumulada, e por conhecer em profundidade todos os meandros das políticas públicas desenvolvidas no estado, Carlos Brandão fará um grande governo, que vai consolidar, de uma vez por todas, o Maranhão como um estado progressista”, afirma Marlon Botão neste artigo:

Agora é com Brandão

Para além de sofismas e distorções que visam atender a interesses políticos bem particulares, a fala do ex-presidente Lula (PT) sobre o cenário maranhense, durante entrevista concedida a veículos independentes na última quarta-feira (19), foi bastante clara: Lula sinalizou que vai apoiar Carlos Brandão na disputa ao Palácio dos Leões – desde que o vice-governador deixe o seu atual partido, o PSDB, e filie-se a uma legenda mais alinhada ao campo progressista.
Nada mais natural. Afinal, como bem frisou Lula, o PSDB de hoje, cuja principal figura é João Dória, eleito governador de São Paulo surfando na onda fascista que elegeu Jair Bolsonaro e sua trupe de lunáticos por todo o país, não é “o mesmo PSDB do Mário Covas e do Fernando Henrique Cardoso”.
Lula sabe que João Dória, por mais que tente descolar sua imagem do presidente, não passa de uma versão um pouco mais comportada de Bolsonaro. Uma versão que usa pulôver, gola polo e sapatênis, mas que odeia pobre do mesmo jeito. Vale lembrar que a identificação de Dória com Bolsonaro é tão profunda que, na campanha de 2018, o tucano adotou o famigerado slogan “BolsoDória”.
O ex-metalúrgico Lula não tem como se identificar com o PSDB de Dória; tampouco o tem Carlos Brandão, político que, ao lado de Flávio Dino (PSB), deu forma a uma das maiores revoluções sociais já vistas no Maranhão, com a criação e consolidação de programas de transferência de renda, amparo aos mais pobres, geração de emprego e combate intransigente às desigualdades sociais.
Lula reconhece a importância de Carlos Brandão para o campo progressista maranhense e o seu potencial de liderança. A fala do ex-presidente petista, distorcida à exaustão por toda a sorte de políticos locais, de figuras obscuras a ex-mandachuvas esquecidos que buscam a todo custo readquirir um mínimo de relevância, foi uma sinalização muito direta ao atual vice-governador. Lula quer formar uma grande frente progressista por todo o país, e Carlos Brandão terá o seu papel – desde que se posicione para tal.
Brandão, como político experiente, sabe que o melhor caminho é deixar o PSDB, filiar-se a um partido progressista e abrir caminho para o apoio de Lula ao seu nome no Maranhão.
Na minha visão, como já expus em diversos outros momentos, esse partido pode ser o PSB, sigla a qual também já pertence o governador Flávio Dino e que apoiará o ex-presidente Lula nas eleições de outubro.
Definição
Expostas as condições de Lula, é importante que Flávio Dino bata logo o martelo definindo o nome de Carlos Brandão para o Palácio dos Leões. Após uma primeira reunião com representantes dos 13 partidos que compõem a base do seu governo, em dezembro do ano passado, Dino já disse que o seu escolhido é Carlos Brandão. Porém, numa articulação para preservar a harmonia do grupo, que tem setores divergentes, Dino deixou a palavra final para a reunião marcada para o próximo dia 31 de janeiro. Só então o nome de Brandão estará realmente oficializado como “o candidato de Flávio Dino”.
A reunião do dia 31 também vai mostrar que é possível, apesar do que apregoa a oposição, o grupo ter duas candidaturas majoritárias (Brandão e Weverton) sem haver ruptura interna. Mais candidatos progressistas no páreo significa que o campo progressista estadual está fortalecido.
Isso porque o Maranhão, muito por causa do legado deixado pelo governo Flávio Dino-Carlos Brandão, é um estado que não vai mais retroceder. O Maranhão não vai mais ser lembrado por oligarquias ou políticas atrasadas que condenaram o povo, em décadas passadas, a viver em meio a uma desigualdade brutal que, ainda hoje, apesar dos avanços, é sentida na pele de milhares de famílias.
Maturidade
Caso as duas candidaturas (Brandão e Weverton) sejam confirmadas após a reunião do dia 31, é importante que, acima de tudo, haja maturidade e campanhas que fortaleçam o sistema democrático e exponham ideias. O campo progressista, representado por Brandão e Weverton, não pode cometer o erro de incitar ataques entre si. O que está em jogo é algo muito maior do que projetos políticos pessoais, é a consolidação das forças progressistas no Maranhão.
A minha expectativa é que as eleições de outubro, que serão históricas, sejam um momento eivado de uma mentalidade democrática; que sejam marcadas pela disputa de ideias. Porque a democracia é, antes de tudo, a disputa respeitosa de ideias.
Nesses últimos oito anos, os grupos alinhados a Dino, que auxiliaram o governador em todo esse processo de mudança, mostraram que é possível superar a desigualdade social; que é possível desenvolver o estado e garantir, nas próximas décadas, que o Maranhão seja um estado com dimensão industrial de acordo com os seus arranjos produtivos. Um estado que se sabe rico por natureza, com belezas incomparáveis, que pode ser referência para a cultura e o turismo, com suas manifestações singulares, gerando emprego, renda e cada vez mais oportunidades.
Flávio Dino liderou esse processo nos últimos oito anos. Agora, o nosso futuro é com Brandão – que, por não ter direito à reeleição, desempenhará também o importante papel de liderar a transição a médio prazo para novas lideranças progressistas. Estou certo de que, com toda a experiência acumulada, e por conhecer em profundidade todos os meandros das políticas públicas desenvolvidas no estado, Carlos Brandão fará um grande governo, que vai consolidar, de uma vez por todas, o Maranhão como um estado progressista.
Um estado que busca se tornar uma potência aplacando as desigualdades sociais, com fortalecimento do seu potencial agrícola e um maior controle ambiental e fundiário. Um estado com uma população fortalecida pelo modelo de desenvolvimento inclusivo. Um estado que não vai mais retroceder e que vai continuar, acima de tudo, cuidando da sua gente.

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