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Emanuele Rubim analisa a escalada da violência e do racismo no Brasil

Emanuele Rubim joga luzes para a realidade invisibilizada dos negros em um sistema político-jurídico no qual o racismo é estrutural e institucionalizado


A advogada Emanuele de Fátima Rubim Costa Silva, especialista em Direito do Trabalho e pesquisadora do grupo de pesquisa “Novas formas de trabalho, velhas práticas trabalhistas”, analisa o cotidiano da violência racial no Brasil.
Para ela, há um racismo institucional escamoteado em normas aparentemente neutras e em posturas de intervenção estatais que se configuram como mecanismos de controle dos corpos negros.
“Entendo que os pesquisadores da área do Direito têm o dever de denunciar o racismo epistêmico em todas as esferas jurídicas, desnudando o projeto genocida em que o Estado se volta contra o seu próprio povo, nas lições do Professor da UnB Rodrigo Portela, em que compõe desde uma política criminal violenta, passando pelo não acesso a direitos sociais básicos, a exemplo da saúde, da educação e do trabalho. É crucial revelar que o Estado atua como corresponsável em relação a essa política de morte, que propicia condições de não cidadania ou de subcidadania, ao observar o protagonismo estatal nas cenas de extermínio”, é o que afirma Emanuele Rubim no artigo abaixo:

A esfera do “não-ser humano”: diálogos entre o racismo institucional, a necropolítica e a desumanização dos (as) negros (as)

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