Governo do Maranhão abre discussão sobre renda básica com entidades da sociedade civil
O governador Flávio Dino participou, na tarde desta quarta-feira (17), de reunião virtual com entidades da sociedade civil para tratar sobre a campanha “Renda Básica que queremos”, que defende o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia de coronavírus.
“No conjunto de preocupações derivadas da pandemia nós temos passivos socioeconômicos e o pagamento do Auxílio Emergencial é uma questão central hoje no Brasil, não há dúvida”, expôs o governador Flávio Dino.
Em sua fala, o governador elencou medidas de compensação das perdas econômicas realizadas pelo Governo do Maranhão, como a criação dos auxílios emergenciais estaduais para catadores de resíduos sólidos, para artistas, além de bares e restaurantes. Compõe, ainda, o leque de ações, a distribuição de 350 mil cestas básicas e a ampliação dos restaurantes populares no estado.
“Cito esses exemplos para consignar uma solidariedade que não é apenas retórica, é uma solidariedade engajada nessa temática do combate à desigualdade e nesses efeitos terríveis que a pandemia trouxe no sentindo de aprofundar as diferenças”, disse em seu pronunciamento.
Ficou acertado entre as partes da reunião a construção conjunta de um manifesto em defesa do Auxílio Emergencial para ser apresentado à líderes políticos de todo o Brasil.
Participaram da discussão virtual representantes da Uneafro, Coalizão Negra por direitos, ONG Criola, Conectas Direitos Humanos, Nossas, INESC, Ação Brasileira de Combate às Desigualdades (ABCD) e da Rede Brasileira de Renda Básica. Os secretários de Direitos Humanos e Participação Popular, Francisco Gonçalves; Igualdade Racial, Gerson Pinheiro; e Desenvolvimento Social, Márcio Honaiser, também acompanharam a reunião.
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