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Carlo Lula destaca investimentos na saúde para a população de São Luís

A Região Metropolitana de São Luís é parte ativa da instalação e ampliação de serviços da rede estadual de saúde. O secretário de Estado da Saúde do Maranhão, Carlos Lula, fez uma análise em relação ao avanço da assistência em saúde e as obras e serviços, no período da pandemia do novo coronavírus no estado.
Citou outros investimentos como a instalação da retaguarda Materna Elisabeth Coelho Vaz, nesta quinta-feira (26), no terceiro andar da Santa Casa de Misericórdia, além dos avanços da construção do Hospital da Ilha. E logo em seguida concedeu esta entrevista:
Jornal Pequeno – Das unidades sob a responsabilidade da SES, o que se pode destacar como impactos no atendimento dos serviços instalados na Região Metropolitana?
Carlos Lula – Poderia falar da abertura de novos serviços e ampliação de muitos outros em benefício da população: 40 novos leitos de retaguarda na Materna Elisabeth Coelho Vaz, instalados na Santa Casa, contrato com o Hospital São Domingos para procedimentos de radioterapia e de cirurgias especializadas aos pacientes atendidos pelo SUS, execução do Programa Mais Cirurgias em unidades estaduais, mais ações de enfrentamento da mortalidade e de cuidados com os públicos materno-infantil do Programa Cheque Cesta Básica – Gestante, 10 leitos neonatais no Hospital Infantil Dr. Juvêncio Mattos e da Sala CUIDAR – Rede de atenção às urgências e emergências obstétricas, na Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão.
JP – Houve investimentos para assegurar as policlínicas?
Carlos Lula – Só em São Luís entregamos cinco policlínicas: Diamante, Vinhais, Vila Luizão, Cidade Operária e Cohatrac, Hospital de Traumatologia e Ortopedia do Maranhão. Temos, ainda, a Unidade de Especialidades Odontológicas do Maranhão – Sorrir, Casa de Apoio Ninar, Centro de Hemodiálise São Luís, expansão do Centro Especializado em Reabilitação e Promoção da Saúde do Olho d’Água, Hospital Dr. Raimundo Alexandrino Lima. Implantamos serviços especializados que tenham impacto na assistência em saúde para a população.
JP – E sobre o enfrentamento contra a pandemia?
Carlos Lula – Nos últimos meses, travamos uma luta contra o novo coronavírus. Avançamos também com protocolos, unidades e ambulatórios exclusivos para covid, assim como em breve o início das atividades do Instituto Maranhense de Infectologia – um braço da ciência no campo da pesquisa de doenças infecto parasitárias. Citei alguns dos investimentos na Saúde. Temos muitos outros com a importante construção do Hospital da Ilha. Um componente fundamental no fortalecimento da rede de urgência e emergência. É para e pelos maranhenses que o governo Flávio Dino trabalha”.
JP – Como funcionará o atendimento nos novos 40 leitos puerpério na Santa Casa de Misericórdia?
Carlos Lula – A gente ganha mais 40 leitos para nossas maternidades na capital. Isso é importante considerando a crise que se abateu sobre os municípios ao longo dos dois últimos anos, onde a gente passou a ter um grande número de partos realizados na capital do estado.
Precisamos dessa ampliação para garantir mais qualidade e conforto para as mães. Os novos leitos, instalados em uma ala totalmente reformada da Santa Casa de Misericórdia, funcionarão como retaguarda da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão, Maternidade Benedito Leite e Maternidade Nossa Senhora da Penha, ambas vinculadas à rede da Secretaria de Estado da Saúde”.
JP – Que medidas a SES tem adotado para o enfrentamento de uma possível segunda do novo coronavírus?
Carlos Lula – “O que se pode dizer analisando o país é que a maior parte dos estados brasileiros já parece ter entrado no que a gente está chamando de segunda onda, com base nas taxas de infecção. O alerta é que esse cenário se parece muito com a situação dos Estados Unidos, onde a primeira onda nunca chegou ao fim e a situação só se agravou. É como uma pororoca. É um novo impacto por conta do relaxamento das medidas de controle e dos cuidados. Torço muito para que não sejamos movidos por tragédias, para que não aprendamos unicamente com a dor. Aprender pela prevenção é o caminho”.

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