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Professor Eduardo Telles defende inclusão social por meio do esporte e cultura


Um candidato não se faz em alguns meses de campanha. Essa é uma afirmativa feita pelo professor Eduardo Telles, candidato a vereador para a Câmara de Vereadores de São Luís, pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Militante social e político, desde os 18 anos, Professor Eduardo possui uma trajetória de envolvimento com o esporte pela natação de 10 anos, com participação de dois mil atletas, e 11 anos no handebol, com 1.300 atletas, entre eles, crianças, jovens e adultos, de várias áreas da capital maranhense.
Para apresentar suas propostas, caso seja eleito como vereador, visitou 43 bairros da cidade conversando com a população sobre a sua trajetória de vida e propostas para o município de São Luís e sua população. Nesta quarta-feira (4), Eduardo Telles fez também uma visita à Redação do Jornal Pequeno, onde concedeu esta entrevista, como forma de firmar ainda mais seus compromissos:
Jornal Pequeno – O que o motivou a ingressar na política partidária?
Eduardo Telles – Gosto muito do Parlamento. Meu interesse em estar na Câmara de Vereadores de São Luís é para criar leis que atendam às necessidades que mais vemos nas comunidades onde a gente trabalha. Estou na política partidária desde os meus 18 anos, nos anos 80, quando ingressei no PTB da Juventude Trabalhista. Depois, saímos e fomos criar o PDT e criamos a Juventude Trabalhista Socialista que existe até hoje.
JP – Como surgiu essa ideia de disputar uma das vagas na Câmara de São Luís?
Eduardo – Disputar uma vaga na Câmara de São Luís é para que a gente possa levar o debate de grandes temas, nacionais, estaduais, mas principalmente para mobilidade urbana, saúde, segurança, questões educacionais.
Precisamos aprofundar temas acerca do meio ambiente e das políticas de esporte e lazer – com as quais interajo e vivencio mais – de cultura, nos bairros, nas escolas, atividades culturais de poesia, teatro, dança, poesia e outras iniciativas que possam atingir as populações nos bairros e comunidades mais distantes do centro da cidade.
Quero abrir debates, florescer ideias, criar leis e fiscalizar a aplicação dos recursos públicos nas áreas mais essenciais da nossa população.
JP – Que propostas pretende levar à Câmara de São Luís?
Eduardo – Queremos aprovar a Lei do Bolsa Atleta – financiamento municipal para atender às necessidades dos atletas; criar a Lei de Incentivo ao Esporte que até hoje não foi regulamentada; criarei incentivo às atividades culturais com isenção de Imposto Sobre Serviços (ISS) para casas de cultura que investem em eventos, em formação.
Criarei lei para acabar com a grande confusão de pagamento das brincadeiras do São João e do Carnaval no que diz respeito ao que é contratado pelo município que tem que pagar 50% dos recursos, na assinatura do contrato e, ao final dos eventos, de 15 a 30 dias, deve pagar o restante.
O que tem acontecido é que passam seis meses, um ano, e têm muitas brincadeiras que não recebem os recursos acordados entre a Prefeitura e entidades contratadas.
JP – Qual sua preocupação com o transporte público?
Eduardo – Precisamos nos preocupar com a Mobilidade Urbana. As pessoas perdem muito tempo no transporte de casa para o trabalho e vice-versa, e o Município tem que fazer com que esse sistema funcione de forma mais rápida. É preciso investir muito na eficiência do transporte público de massa, incentivar a forma de chegar mais rapidamente aos lugares. É preciso repensar completamente a nossa mobilidade urbana com transporte de massa e também incentivar as ciclovias, pois muitas pessoas utilizam como lazer e para o trabalho.
JP – O que fazer para valorizar a cultura?
Eduardo – Precisamos cada dia mais investir na produção cultural da nossa cidade, criar forma de atingir e levar as populações dos bairros, incentivar a criação de grupos culturais do bumba meu boi, da quadrilha, do coco, do cacuriá, festivais que possam acontecer nos bairros, de teatro, da música, da dança, onde surgem novos talentos. Iremos cobrar da Prefeitura o cumprimento do sistema de educação física; incentivar a criação dos Conselhos, de Esporte e Lazer, Cultura e Educação, da nossa cidade, a fim de que possam atuar e não ser só de gabinete.
JP – Como pretende atuar na área do meio ambiente?
Eduardo – É importante também incentivar o máximo possível o nosso cinturão verde, a agricultura familiar de forma forte com apoio técnico, insumos, para melhorar a sua produção e o consumo dessa produção nas escolas municipais e repartições públicas e que sejam cumpridas algumas que já existem sobre esse assunto.
Mais um de nossos compromissos de campanha será a criação da Lei de Compensação Ambiental para nossa São Luís, sendo pago um percentual dos empreendimentos, com significativo impacto ambiental, pelos seus responsáveis. Essa quantia será usada para arborização da nossa cidade.
Quero ainda levar à Câmara a proposta de uma Escola Municipal de empreendedorismo, subprefeituras e de creches em tempo integral. Além disso, pretendo levar proposições para o aumento de vagas nas escolas municipais e criação e efetivação do Orçamento Participativo.
JP – Qual sua impressão sobre o cenário global dessa fase final da campanha?
Eduardo – A minha impressão sobre o cenário global: a gente vê que muitos de nossos dirigentes não se preparam para ser nossos governantes. Vemos nosso presidente indo na contramão da ciência, das entidades sociais lutando para acabar com os conselhos que representam as políticas públicas, as entidades.
É triste vermos a destruição do meio ambiente. Percebemos que no âmbito global há uma desconsideração muito grande ao meio ambiente. Precisamos fazer que esses dirigentes que não tenham sensibilidade estejam cada vez mais longe do poder lutaremos muito forte por isso.
JP – O que dizer dessa etapa decisiva da campanha em São Luís?
Eduardo – Nessa fase final de campanha de vereador e prefeito, estamos vendo muitos candidatos que utilizam seu mandato durante quatro anos, sem fazer nada, para enriquecer e muitos deles derramam dinheiro para comprar voto da população e não vão à comunidade conversar. Colocam cabos eleitorais, sem interação direta.
Tem candidato a prefeito posando de bom moço e com pensamento de elite. Precisamos fazer uma cultura de investir nas necessidades mais importantes da nossa população. Tem candidatos a prefeito que estão prometendo coisas que nem em 20 anos conseguiriam realizar, promessas que não correspondem à realidade econômica da cidade. Nesse momento final de campanha, vamos incentivar cada vez mais a conversa e a interação com a construção de um mandato popular.
JP – Neto Evangelista é o melhor nome?
Eduardo – Eu apoio, com força, o Neto Evangelista porque vejo que ele tem compromisso importantes com a criação do emprego e renda, com o estímulo da produção, melhoria da saúde, investimento nas escolas municipais. Ele assumiu o compromisso com a criação de seis centros de esporte e lazer nos bairros da nossa cidade, nas áreas administrativas. Estamos abertos a receber ideias e propostas para defendermos na Câmara Municipal.

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