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Executiva Nacional do Podemos decide expulsar deputado federal Marco Feliciano

A Executiva Nacional do Podemos decidiu por unanimidade, nesta segunda-feira (6), ratificar decisão do diretório estadual de São Paulo, do mês passado, e expulsar o deputado federal Marco Feliciano do partido. A reunião que confirmou o destino do parlamentar ocorreu na capital paulista, pela manhã.

“O parlamentar havia recorrido da decisão anterior, obtendo, por maioria, o afastamento das alegações de condutas inadequadas”, informou o partido, em comunicado.

Segundo a assessoria da legenda, a punição foi justificada pela “incompatibilidade política”, já que Feliciano se manifestou por “apoio irrestrito” ao presidente da República, Jair Bolsonaro. O Podemos se diz independente do governo.

O GLOBO entrou em contato com o parlamentar, mas não obteve retorno até o momento.

Em nota oficial 9 de dezembro, a direção da sigla informou que o “caso foi avocado pela Comissão Executiva Nacional, na forma do artigo 65 do estatuto partidário”. Ainda de acordo com a legenda, o diretório de São Paulo não tinha competência para tomar essa decisão.

Segundo o colunista Lauro Jardim, o deputado torce pelo sucesso do projeto Aliança pelo Brasil para ingressar no futuro partido de Bolsonaro. Com a expulsão, Feliciano não perde o mandato e pode migrar de sigla.

Dirigentes do Podemos entenderam que Feliciano já se ofereceu publicamente para ser vice do atual presidente da República para uma chapa em 2022. O pastor já declarou que Bolsonaro “terá um vice evangélico”.

As falas incomodaram Alvaro Dias (Podemos-PR), principal nome da legenda para a disputa ao Planalto, e também o presidente do diretório de São Paulo, Mario Covas Neto.

Além disso, não foi bem recebida no partido uma reportagem do “Estado de S. Paulo” sobre o uso de dinheiro público pelo deputado. Feliciano teve R$ 157 mil reembolsados pela Câmara por tratamento odontológico.

Desde que Bolsonaro assumiu a Presidência, Marco Feliciano se aproximou de Bolsonaro para fazer a interlocução do Planalto com a bancada evangélica na Câmara. Apesar de discursar com frequência a favor do governo, tem restrições a alguns ministros, especialmente o da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. (O Globo)

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