Pavão Filho critica corte de recursos federais na educação
Em pronunciamento na Câmara Municipal de São Luís, o vereador Pavão Filho (PDT) manifestou seu protesto contra os cortes de recursos na educação, área que é prioridade em qualquer País. Segundo o parlamentar, o corte é um retrocesso.
O vereador defendeu o aumento de investimentos na área da educação básica, principalmente na educação infantil, inclusive sugerindo ao Governo Federal à criação de um fundo nacional para investir na educação em tempo integral começando pela educação infantil, já que esta é a base do desenvolvimento educacional.
O Fundo sugerido pelo vereador consiste em uma maior taxação do lucro líquido dos bancos, que ganham bilhões de reais por ano e podem perfeitamente compartilhar uma minúscula parte do lucro para financiar a educação em tempo integral.
“O Ministério da Educação cortou repasses de dinheiro às Universidades Federais, com a justificativa da necessidade de investimento no ensino básico, mas é necessário criar alternativas, a exemplo do Fundo sugerido, para aumentar os investimentos sem que ocorram cortes na educação em geral. Se os recursos são poucos, que os cortes sejam feitos em outras áreas e nunca na educação”, ressalta Pavão Filho.
O vereador citou países considerados referências na área da educação, como a Singapura, Japão e Finlândia, mostrando que repasses para educação são investimentos.
“As universidades são academias de formação nas áreas de ciências e tecnologias, dando retorno à sociedade com programas de pesquisas e extensões, impactando diretamente no índice de desenvolvimento educacional e cultural do País, reposicionando-o de uma maneira positiva nos exames do PISA”, defende o vereador.
O Pisa – Programa Internacional de Avaliação de Estudantes – apontou o Brasil, em sua última pesquisa, no Ranking dos Países menos desenvolvidos na área da educação, com índices lamentáveis, onde o país aparece em 63º nas disciplinas de Ciências, 59º Literatura e 66º em matemática, dos 70 (setenta) países pesquisados, mostrando a negligencia e seu baixo investimento na educação ao longo das décadas.
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