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Incêndio no CT do Flamengo completa três anos sem nenhum condenado

Foto: Reprodução

O incêndio no Ninho do Urubu completou três anos nesta terça-feira, dia 8 de fevereiro. E ainda não há condenação de nenhuma das 11 pessoas indiciadas pelo Ministério Público por conta da tragédia ocorrida em um alojamento onde dormiam atletas da base do Flamengo; dez jovens morreram.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, e outras dez pessoas – denúncia a qual foi aceita pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) no dia 20 de janeiro de 2021. Em 23 de dezembro de 2020, o Flamengo anunciou – em nota publicada em seu site oficial – que fechou acordos com familiares de oito vítimas do Ninho: Arthur Vinicius, Athila Paixão, Bernardo Piseta, Gedson Santos, Jorge Eduardo, Samuel, Pablo Henrique, Vitor Isaías e o pai e mãe (posteriormente) de Rykelmo. Até hoje, resta o acerto com a família de Christian Esmério.

A NOTÍCIA MAIS RECENTE

A notícia mais recente acerca do caso na Justiça surgiu na última segunda-feira. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) negou um recurso extraordinário da Defensoria Pública do Estado (DPRJ) que solicitava o restabelecimento do pagamento de pensão aos familiares dos garotos da base que morreram.

O objetivo da Defensoria Pública do Estado era levar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF). Assim, segue em vigor a decisão de dezembro de 2020, que fixa no valor de cinco salários mínimos a pensão mensal paga às famílias dos sobreviventes que ainda não fecharam acordo com o Flamengo.

Em agosto de 2021, vale lembrar, a Defensoria Pública, juntamente ao Ministério Público do Estado, pediu ao STJ para requerer a reanálise da decisão sobre o pagamento de pensão às famílias das vítimas do incêndio. Contudo, o TJRJ julgou os embargos feitos pela Defensoria e pelo Flamengo, porém não deu provimento, isto é, não acolheu a nenhum dos recursos. (UOL ESPORTE)

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