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Pilotos que sofreram ano passado prometem um 2022 mais forte na F1

A temporada de 2022 da Fórmula 1, com carros totalmente novos, começa em março

A temporada de 2022 da Fórmula 1 promete muitas mudanças, com um regulamento técnico novo, e isso é uma boa notícia para pilotos que tiveram dificuldades no ano passado. Faz mais de uma década, desde 2009, que os carros não passavam por uma mudança tão significativa, então quem enfrentou problemas de adaptação ou estava em uma equipe com muito menos recursos ano passado tem motivos para começar 2022 com mais confiança.

SERGIO PEREZ – O próprio mexicano admitiu que o pouco tempo de pré-temporada (foram apenas três dias em 2021, metade do que teremos neste ano) e um carro difícil de compreender e configurar fizeram com que sua adaptação à Red Bull tenha sido mais demorada do que ele mesmo previa. Na segunda temporada com o time, tanto a Red Bull entende melhor do que o piloto (conhecido por ter um estilo peculiar de pilotagem e acerto do carro) precisa, e vice-versa. E o fato de o carro ser totalmente novo também tira parte da vantagem de Max Verstappen

GEORGE RUSSELL – O mesmo é verdade para o novo companheiro de Lewis Hamilton, embora com menos intensidade porque Russell está de chegada na Mercedes e ainda precisa construir sua relação com a equipe e os engenheiros. De qualquer maneira, 2022 será o ano pelo qual o inglês está esperando desde sua estreia na F1 em 2019, uma vez que representa o salto de uma das equipes com pior rendimento no grid, a Williams, para a atual octacampeã de construtores.

DANIEL RICCIARDO – Assim como Perez, Ricciardo trocou de equipe em 2021 e sofreu para se adaptar, terminando o ano 45 pontos atrás do companheiro Lando Norris mesmo tendo vencido uma corrida. Grande parte da dificuldade enfrentada pelo australiano, no entanto, teve a ver com a interação entre o carro da McLaren e os pneus, então as mudanças de 2022 serão uma ótima notícia para ele, uma vez que não só a aerodinâmica dos carros será totalmente diferente, como também os pneus, já que a Pirelli vai mudar o aro de 13 para 18

FERNANDO ALONSO – O espanhol terminou a temporada muito bem e também muito empolgado com os avanços da equipe Alpine e de sua própria readaptação, que demorou a engrenar com o pouco tempo de testes na pré-temporada. E a Alpine também tem um ingrediente interessante: eles decidiram não gastar suas fichas de desenvolvimento na unidade de potência do ano passado, ou seja, não fizeram alterações no motor, apostando em uma grande mudança para a temporada 2022. É o tipo de aposta que pode dar muito errado, ou muito certo, mas o time francês (e Alonso) estão muito confiantes.

YUKI TSUNODA – A renovação do contrato do piloto de 21 anos foi questionada por muitos, mas a AlphaTauri demonstrou confiança de que Tsunoda apresentava sinais claros de que era um talento que não poderia ser desperdiçado, embora talvez tenha subido para a F1 rápido demais, após apenas duas temporadas na Europa (uma na F3 e outra na F2, dando saltos muito significativos em pouco tempo). E a grande prova de que a aposta faz sentido veio justamente na corrida final, quando o japonês foi o quarto colocado exatamente na única pista em que tinha experiência prévia com um carro de F1 na segunda metade do ano. É por isso que o time italiano aposta em um crescimento de seus resultados em 2022.

A temporada de 2022 começa com o GP do Bahrein, dia 20 de março. Antes disso, os pilotos terão seis dias de pré-temporada para se prepararem, entre 23 e 25 de fevereiro em Barcelona, e entre 11 e 13 de março já no Bahrein. (UOL ESPORTE)

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