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Confederação de Vôlei é proibida de receber dinheiro público federal

A Secretaria Especial do Esporte cumpriu a promessa feita no começo do ano e não renovou o certificado de que a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) cumpre as exigências da Lei Pelé. Sem esse documento, a entidade não pode receber recursos públicos federais, o que inclui os valores repassados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) referentes às Loterias e também valores captados via Lei de Incentivo ao Esporte, mecanismo bastante utilizado pela CBV.

Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca

A Lei Pelé, nos seus artigos 18 e 18-A, veta a certificação de entidades que reelegeram seus presidentes para terceiro mandato, ou mais. No começo do ano, a Secretaria reuniu o COB e as confederações que recebem recursos da Lei Agnelo/Piva (das Loterias), avisou que iria cumprir a regra, sem exceção, e explicou os motivos. Mesmo assim, Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca, de 87 anos, decidiu concorrer a mais um mandato, seu terceiro.

Outras confederações também não têm certificado, como as de basquete, desportos aquáticos e vela, todas por causa de dívidas. Quando é assim, o COB paga diretamente as despesas esportivas da modalidade, mas não repassa dinheiro para pagamento de despesas administrativas e salários de dirigentes.

Se continuar cumprindo a promessa de não renovar o certificado de quem reelegeu presidente para terceiro mandato ou mais, o governo vai deixar sem dinheiro público federal confederações como as de ciclismo, ginástica, tênis de mesa e levantamento de peso. Mas isso só quando vencerem os certificados emitidos ano passado. Isso vai acontecer em junho para a ginástica, julho para o tênis de mesa e o ciclismo, e novembro para o LPO.

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