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Brasil com perspectiva de recorde de medalhas nas Olimpíada de Tóquio

Pâmela Rosa e Rayssa Leal fizeram dobradinha no Mundial de skate street

O esporte olímpico brasileiro virou o ano com três desejos principais para a Olimpíada de Tóquio, de 24 de julho a 9 de agosto: superar três recordes da Rio 2016. São eles: total de 19 medalhas, sete ouros e o 13º lugar no quadro de medalhas. Os três feitos obtidos há quase quatro anos são históricos.

Mas, no ciclo entre a Rio 2016 e Tóquio 2020, o investimento público foi 47% menor. Se, de Londres 2016 até a Olimpíada no Rio, o valor chegou a R$ 3,8 bilhões, desta vez, foram investidos R$ 2 bilhões.

Em 2019, ano pré-olímpico, os atletas brasileiros conquistaram 21 medalhas em Mundiais ou torneios equivalentes de suas modalidades: foram seis de ouro, seis de prata de nove de bronze. Mesmo com menos investimento público no ciclo até Tóquio, o Brasil teve, ano passado, desempenho que o deixaria na 13ª colocação na comparação com outros países. Estados Unidos e China lideraram essa estatística.

FORÇA NOS NOVOS ESPORTES

Das 21 medalhas conquistadas por brasileiros ano passado em Mundiais ou competições correspondentes, sete vieram do surfe e do skate. São duas modalidades em que atletas do Brasil estão entre os melhores do mundo. Ítalo Ferreira e Gabriel Medina, os dois representantes masculinos do surfe, fizeram a dobradinha no circuito mundial em 2019.

No skate, Pedro Barros foi campeão mundial de park em 2018 – e é um dos favoritos em Tóquio. No street, há chances de um pódio verde-amarelo na capital japonesa. No último Mundial, Pâmela Rosa foi ouro e Rayssa Leal, de apenas 11 anos, prata.

Neste ciclo até Tóquio, esportes como a canoagem – graças, principalmente, a Isaquias Queiroz, três medalhas na Rio 2016 – se consolidaram. Houve feitos com o ouro de Beatriz Ferreira na categoria até 60kg no Mundial de boxe, em setembro do ano passado. Na esgrima, em que o Brasil jamais havia subido ao pódio nas principais competições, Nathalie Moellhausen, italiana de nascimento e neta de brasileira, foi ouro no Mundial, em julho de 2019.

OLIMPÍADAS TÓQUIO 2020

As Olimpíadas de 2020 serão realizadas em Tóquio, no Japão, de 24 de julho a 9 de agosto de 2020. Em sua 32ª edição, os Jogos Olímpicos de Verão terão 33 modalidades esportivas, com a expectativa de participação de mais de 11 mil atletas, os quais representarão mais de 204 países.

Essa é a segunda vez que Tóquio recebe os Jogos Olímpicos Modernos — a primeira vez foi em 1964 —, o que tornou a capital japonesa a ser a primeira cidade asiática a sediar duas vezes as Olimpíadas. A expectativa do Comitê Organizador Internacional (COI) é de que cerca de 4,5 milhões de pessoas estejam presentes nas competições, que serão realizadas na Baía de Tóquio (capital) e região metropolitana (com exceção de Sapporo, a 832 km de Tóquio), em 43 locais definidos para os eventos.

A estrutura dos Jogos Olímpicos conta com 43 locais, sendo 25 já existentes e que passam por adaptação para as competições, 10 temporários e 8 novas construções. Algumas modalidades serão disputadas em lugares que foram construídos para as Olimpíadas de 1964 e permanecem em atividade, como é o caso do Estádio Olímpico, do Nippon Budokan e do Ginásio Nacional de Yoyog. (GLOBO ESPORTE)

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