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Weverton empareda Moro: para ser super-homem deve se afastar do cargo

O Senador Weverton Rocha (PDT-MA) confrontou o ministro da Justiça, Sérgio Moro, durante sabatina ao ex-juiz na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) na manhã desta quarta-feira (19). “No seu pacote anticorrupção o senhor apoiou o uso de provas obtidas por meio ilícitos; por que agora as provas ilícitas de seus diálogos não valem?”, questionou o senador.

O ex-juiz da Lava Jato e agora ministro de Bolsonaro é questionado desde as 10h da manhã sobre suas condutas e ações revelados por diálogos no aplicativo Telegram obtidos pelo site The Intercept Brasil.

Dallagnol é chefe da força-tarefa da Lava Jato no MPF (Ministério Público Federal).

Sérgio Moro se limitou a questionar as mensagens vazadas entre ele e promotores da força-tarefa da operação Lava Jato, afirmando que foram obtidas por hackers de forma ilegal, sem comprovação de que não tenham sido adulteradas. Também se utilizou de um recurso que criticava quando interrogava seus acusados:

“Não lembro de mensagens que eu mandei um mês atrás; querem que eu me lembre de mensagens enviadas dois, três anos atrás?”, perguntou o ministro, que ainda subestimou o conteúdo divulgado: “No que foi veiculado, tirando o gritante sensacionalismo, não se vislumbra ali qualquer ilicitude”.

Questionado se não haveria corrupção de sua parte ao aceitar o cargo de ministro em troca de uma futura indicação ao STF (Supremo Tribunal Federal) por parte de Jair Bolsonaro, Moro disse apenas não conhecer o presidente antes de novembro de 2018 e que aceitou o cargo somente para continuar “o combate à grande corrupção”. Da Revista Fórum

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