Vídeo: Vereador tira arma em plenário e apanha de cinto
O vereador Sargento Novandir (Republicanos) chamou a atenção por atitudes inusitadas na câmara municipal da capital goiana esta semana. Ele pegou uma arma de fogo e tirou o cinto durante discurso em plenário na terça-feira (1º/2).
Ele ainda pediu que um colega batesse em suas costas com o cinto, como forma de punição por ter votado pela aprovação de uma lei que aumentava os impostos predial e territorial urbano (IPTU) e territorial urbano (ITU).
Tudo isso foi feito instantes depois dele chegar ao plenário vestido de palhaço e fazendo malabarismos. Após grande impopularidade do aumento dos impostos, o vereador passou a dizer que apoiou a lei porque interpretou o texto do projeto de forma equivocada.
“Quero oferecer esse cinto para qualquer um de vocês que tiver coragem para me dar umas três chibatadas. Eu mereço couro! Para tomar vergonha na cara e olhar direito no que vou votar”, gritou o sargento Novandir.
Em novembro do ano passado, o vereador já tinha tirado o cinto durante um discurso. Na época, ele ameaçou um colega com uma surra e disse que ele merecia levar “uma cintada no lombo”.
“Merece um couro no cinto!”
Novandir ainda ameaçou o secretário de Finanças de Goiânia, que segundo ele teria enganado os vereadores para conseguir a aprovação do aumento do IPTU e ITU. “O senhor merece um couro de cinto!”, gritou o vereador se referindo ao secretário municipal.
O sargento então tirou a arma do coldre e colocou sobre a mesa do plenário da Câmara. Em seguida, pediu que um colega batesse nele com o cinto. O colega chegou a dar algumas chibatadas e Novandir pediu para ser mais forte.
Moradores de Goiânia chegaram a organizar um abaixo-assinado contra o aumento abusivo do IPTU, que pode chegar a 40% em 2022, com previsão de aumento em 2023.
Por conta do aumento do imposto, Gabriela Rodarte (DC) protocolou um pedido de impeachment do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) ainda na terça.
Diante da repercussão negativa, a Prefeitura de Goiânia estendeu o prazo para contestação do valor do IPTU até 31 de dezembro deste ano. (Do Metrópoles)
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