O governador Carlos Brandão(PSB) classificou como precipitado antecipar o debate das eleições de prefeito e disse que agora não é o momento de tratar de candidaturas.

“O meu pai me dizia uma coisa, uma eleição de cada vez, eu acho que agora é o momento da gestão. Passou a eleição da Assembleia, da Famem, agora realmente a minha preocupação é de botar o bloco na rua, do governo, entendo que começar a discutir a eleição de prefeito agora eu acho que a gente vai perder um tempo de gestão. É lógico que a gente não vai fugir dessas conversas, mas isso não pode ser o carro chefe porque senão a gente fica fazendo só eleição. E o que o povo espera do Brandão e do Felipe Camarão? É resultado”!, afirmou Brandão.

O governador ressaltou que as movimentações dos pretensos candidatos são naturais, no entanto a decisão acerca dos nomes será tomada em grupo sob sua condução, do governador Flávio Dino e das lideranças políticas.

“Eles[pré-candidatos] não vão parar, eles vão continuar se mexendo pra lá e eu fico só escutando, mais na frente a gente reúne nosso grupo político, temos um só, eu tenho o Flávio Dino como o nosso grande líder, eu tenho o Felipe que vai ser o nosso grande conselheiro e temos os nossos deputados federais, estaduais que vão dialogar com a gente. Então, no momento oportuno a gente vai debater de forma que a gente encontre um nome que some, que une e que possa mais contribuir para São Luís”, afirmou.

Unidade

Buscando um governo de pacificação, Carlos Brandão enfatizou que não haverá perseguições a ninguém e sua gestão será marcada pelo diálogo e harmonia.

“Pacificada e unificada a Famem e a Assembleia, nós temos tudo para fazer um grande governo, sem discriminar aqueles que não votaram na gente, sem perseguir, sem ódio. Nosso governo não terá isso, será um governo de diálogo e essa construção nós vamos fazer como foi na Famem e também na Assembleia”, frisou.

Em relação a reforma administrativa que fará em fevereiro, Brandão revelou que conversará com partidos no sentido de encontrar nomes preparados para as secretarias.

“A partir de agora nós vamos começar a discutir com os partidos, como fez o presidente Lula, dialogando com cada um dos partidos pra que a gente possa fazer a composição do nosso governo. A preocupação que a gente tem é apenas nomes, os partidos indiquem quadros que poderão ser aceitos, ou vetados, mas o partido pode apontar outro nome no sentido de pessoas que venham somar com o nosso projeto”, declarou.