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Vereador é mordido durante sessão da Câmara sobre passaporte vacinal

Uma confusão na Câmara de Vereadores interrompeu a sessão no Legislativo na tarde desta quarta-feira (20). Os parlamentares debatem um veto do prefeito Sebastião Melo à exigência do passaporte vacinal em Porto Alegre — a apresentação do documento já obrigatória desde segunda-feira em razão de determinação estadual.

O vereador Idenir Cecchim (MDB), que preside a sessão, disse que um grupo contrário ao passaporte vacinal exibiu cartazes com referências nazistas e que determinou que fossem retirados, quando ocorreu a confusão com pessoas que defendem a exigência da vacinação e alguns vereadores. O público foi retirado do plenário.

O vereador Claudio Janta (Solidariedade), que teve a mão mordida por um dos manifestantes, se pronunciou logo após a sessão. Ele comentou, também, o fato de algumas pessoas do grupo estarem exibindo suásticas em seus folhetos.

“Absurdo o que presenciamos nesta tarde na Câmara dos Vereadores de Porto Alegre: vereadores foram agredidos por alguns membros do grupo antivacina. Alguns, inclusive, estavam com cartazes com o símbolo da suástica. VERGONHA de quem faz essa afronta a vida!”, escreveu o parlamentar.

A sessão foi retomada após a retirada dos manifestantes do plenário. Mais cedo, um grupo realizou protesto contra o passaporte vacinal em frente ao Palácio Piratini.

A princípio, apesar do veto do prefeito à lei aprovada no parlamento que instituiria o passaporte vacinal, há exigência por parte do governo estadual do Rio Grande do Sul em relação à apresentação da carteira de vacinação com as doses das vacinas contra Covid-19. Portanto, a discussão acontecia protocolarmente.

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