A governadora Roseana Sarney não tem saída. Tem que deixar o governo antes do encerramento do mandato, combinada com o presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo, para assumir o Palácio dos Leões e nomeá-la conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA).

Investigada na Operação Lava-Jatos sob suspeita de ter recebido propina da construtora Constran para liberar um precatório milionário, Roseana Sarney sabe que é muito grande o risco de ter sérios problemas com a Justiça do Paraná, que investiga o escândalo, se ficar desprotegida após deixar o Governo do Estado.

Com Roseana sem imunidade e sem foro privilegiado, nada impede a Justiça de primeira instância decretar a prisão dela. A única alternativa que ela tem, hoje, de se proteger é uma nomeação para o TCE-MA, cargo que lhe garantirá imunidade e foro privilegiado.

Sabe Roseana que não pode mais contar com a influência do seu pai em Brasília. Sarney também está encerrando sua carreira política e a partir de 01 de janeiro, da mesma forma, estará sem mandato; portanto, sem força e influência para evitar uma decisão judicial desfavorável à sua filha.

Informe JP