Não custa apostar numa nova alternativa que possa reverter o déficit de desenvolvimento acumulado ao longo de décadas de poderio de uma oligarquia. “Se não der certo, a gente muda. Já chega dos mesmos, já provaram que não são capazes”, comentou certo cidadão em uma das muitas rodas de bate-papo da cidade, logo depois de questionado sobre o cenário eleitoral.

Na sabedoria adquirida ao longo de anos de vivência, o simples senhor resumiu o sentimento que aflora na maioria da população do estado.

Não podemos mais nos acostumar inertes com condições precárias de moradia, saúde sucateada, educação sem qualidade, falta de emprego e o risco de perder a vida a qualquer momento em decorrência da criminalidade cada vez mais crescente. Ninguém em sã consciência – a não ser àqueles que usufruem do poder ao longo de anos a custa da miséria do povo maranhenses – acha que tudo está bem.

Uma reviravolta precisa ser feita, é evidente.

O Maranhão precisa de alternância, o que já ocorreu em outros estados. Por si só já é um grande motivo para que haja renovação.

O que está em questão não é a oposição ou nome A ou B chegar o poder. A indignação de um estado rico ter os piores indicadores sociais, conjugada ao sofrimento do dia a dia é que alimenta a tese de que muito precisa se mudar e muito necessita ser feito, na esperança de que dias melhores possam chegar.  A chance é no próximo ano.