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Sucessão de Lula afeta cargos de Flávio Dino, Haddad e Tebet no governo

Antes mesmo de Lula tomar posse, a sucessão do petista em 2026 já vem interferindo na definição dos espaços que nomes como Fernando Haddad (PT), Flávio Dino (PSB), Geraldo Alckmin (PSB) e Simone Tebet (MDB) ocuparão no governo que se inicia em 1º de janeiro de 2023.

Com a promessa do presidente eleito de não tentar reeleição, os quatro já indicaram, nos bastidores, terem interesse em ser o sucessor do petista. A sinalização trouxe um desafio para Lula na montagem do governo: tentar equilibrar o tamanho de cada um desses aliados na Esplanada dos Ministérios.

Tebet, Dino e Haddad querem comandar pastas que garantam visibilidade suficiente para que possam se viabilizar como candidatos a sucessão de Lula. Tebet, por exemplo, deseja um ministério na área social, onde tenha espaço para imprimir a sua marca.

Dino, por sua vez, mira o Ministério da Justiça, desde que a pasta mantenha a Secretaria de Segurança Pública sob a sua alçada. A avaliação é de que a área é vital para o senador eleito pelo Maranhão conseguir entregar resultados que o cacifem como sucessor de Lula.

Haddad
Nesse contexto, petistas avaliam que o presidente eleito não pode deixar Haddad, considerado nome natural do PT para suceder Lula, em posição de menor destaque. Por esse motivo é que alas do partido defendem que o ex-prefeito seja nomeado Ministério da Fazenda.

Outro plano que passou a ser citado, nos bastidores, seria nomear Haddad ministro da Infraestrutura. A avaliação de aliados do ex-prefeito é de que a área daria mais visibilidade ao petista do que a Fazenda, ao permitir que ele rode o país inaugurando obras.

Como vice-presidente eleito, Alckmin já terá visibilidade garantida. Lula, porém, avalia nomear seu companheiro de chapa para o Ministério da Defesa ou, como noticiou a coluna, para coordenar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão. (Igor Gadelha)

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