Todos sabem que o governador Flávio Dino não tem o prestígio que merece junto a presidenta Dilma Rousseff. Apesar de ser o maior defensor do mandato da petista, Dino nunca foi retribuído.

Tanto é que a maioria dos cargos federais no Maranhão foram parar na mão do ex-senador José Sarney e de seus aliados.

Pois bem, ainda inconformado com a derrota, o ex-secretário Ricardo Murad, num desses lampejos delirantes que o acometem, atribui a Flávio Dino a não implantação da Embrapa Cocais em Coroatá. A decisão foi tomada pela presidente Dilma, sem nada ter a ver com o governo do Maranhão.

É importante lembrar que desde que assumiu o mandato, Dilma não fez praticamente nada pelo Maranhão, apesar dos inúmeros pedidos de Flávio Dino. Pelo contrário, ela discrimina o estado, relega ao abandono e esquecimento o lugar onde ele obteve a maior votação proporcional. Exemplos dessa indiferença são a refinaria de Bacabeira, que nunca saiu do papel, e a duplicação da BR 135, cujo não foi finalizada.

Nesta quinta-feira, o governador esteve em Brasília em mais uma tentativa de sensibilizar Dilma e seus ministros em benefício do Maranhão. Desta vez, foi solicitada a criação de uma unidade do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) no estado e a instalação da 2ª Esquadra da Marinha. A solicitação foi feita, resta ver se Dilma atenderá.

É isso que Flávio Dino tem feito, trabalhado por melhorias para o Maranhão, mesmo não tendo seus pedidos aceitos no governo federal.

Só o lunático Ricardo Murad, portanto, para achar que Dino tem qualquer influência nas decisões destrambelhadas de Dilma.