Sindicato bloqueia avenida e deixa população ainda mais indignada
Em resposta à ação impetrada pelo Ministério Público, pedindo o reinício imediato do calendário escolar nas escolas do município, o sindicato dos professores resolveu partir para a “quarta-feira do tudo ou nada”. Hoje pela manhã, o grupo articulou a interdição de dois pontos importantíssimos da cidade. Fecharam a BR-135, no KM-15, e a avenida dos Portugueses, em frente à Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Os bloqueios foram articulados em reuniões convocadas por meio de blitze nas portas das escolas e carros de som que tem circulado nos bairros. À imprensa, porém, a versão é de que foi a própria comunidade que convocou o grupo, pois estava insatisfeita e queria protestar.
A ação é em resposta também à tendência de volta dos professores observada nas últimas semanas. As aulas começaram no dia 21 de julho, com 60% das escolas funcionando total ou parcialmente. Hoje já são cerca de 80%, segundo a Prefeitura de São Luís. Manter a greve nessas condições prejudica, inclusive, os próprios professores que o sindicato deveria representar e proteger, uma vez que eles ficam sujeitos a uma série de medidas administrativas que, por força de lei, podem ser tomadas.
O comando de greve decidiu ir às últimas conseqüências, dando respostas extremas. Nem que o direito de ir e vir da população seja afetado. Resta acompanhar o desfecho e torcer para que as crianças não sejam ainda mais prejudicadas.
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