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Sedição

flávio e edivaldo

Os adversários do governador Flávio Dino e do prefeito Edivaldo Holanda Júnior parecem convictos de que obterão algum resultado com o estratagema por meio do qual pretendem abrir caminho para retornar ao poder. Um projeto de sedição ainda confuso cuja base é a mídia perseguidora usada para jogar policiais contra o governador, estudantes contra o prefeito e espalhar o terror na população.

Sem base parlamentar, a não ser alguns noviços desvairados, usam a força da corrosiva Rede Globo na intentona de desfazer das realizações e até limitar as atribuições dos governos legitimamente eleitos pelo povo. Enquanto seus próceres e correligionários se afogam em denúncias de corrupção, são disparadas pautas, convocação de escribas, orientação de discursos e pedidos de paciência aos viciados em corrupção; que no Maranhão não encontram mais lugar.

Nitidamente, esse estratagema repete os ideais golpistas de 1964 que serviram para consolidar por tanto tempo o grupo Sarney no poder.

Os adversários diretos de Flávio Dino parecem estar com a ideia fixa de provocar uma comoção política intestina no Estado. Essa de fazer estardalhaço de um equívoco do prefeito de São Luís com relação à meia passagem é uma apelação sem tamanho.

Buscam os próceres do grupo, desesperadamente, razões para aplicar contra o governador Flávio Dino o mesmo golpe que aplicaram contra Jackson Lago, para azar do Maranhão. E já que estamos falando em sedição e golpe, cabe bem para Roseana a anedota de Hermes de Lima nos estertores da queda de João Goulart; ou seja, quando sicários do poder civil se aliaram aos militares para detonar no Brasil o regime de chumbo: o governo Roseana não foi de extrema direita nem de extrema esquerda; foi de extrema unção.

De fato. Morreu tanta gente dentro das prisões e fora delas, tantos pistoleiros atuaram no Estado, tão forte foi a ascensão do crime e das facções criminosas, que o Maranhão à época poderia ser considerado um território sem leis.

Eles agem, hoje, única e exclusivamente no objetivo de estimular rebeliões, indisciplina civil e militar, insubordinação contra a segurança pública. Só que, no exato momento em que deixaram o poder, os motivos para qualquer tipo de sedição se esgotaram. A polícia ganha melhor, os professores ganham melhor e ainda podem duplicar a carga horária, o servidor pode ascender no serviço público, a agricultura familiar voltou a existir, e, queiram ou não queiram, o prefeito pretende manter para sempre a meia passagem em São Luís. E já está licitando o transporte público.

A conspiração é inútil tão-somente porque os Sarney não estão mais no poder. (Editorial JP)

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