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Se houver confronto o nome do responsável é Geraldo Alckmin

invadores da paulista

O que está acontecendo desde anteontem à noite na Avenida Paulista chama-se armação. Criou-se uma armadilha midiático-policial com a sustentação da Fiesp e do governo de Estado de São Paulo, cujo governador é o tucano Geraldo Alckmin.

Algumas dezenas de manifestantes invadiram a Avenida Paulista logo depois da nomeação de Lula como ministro da Casa Civil e estão dizendo que só sairão do local com o impeachment de Dilma.

Desde anteontem há centenas de policiais que passam seu tempo na Paulista assistindo os “invasores” da avenida não só a pararem parte da cidade como também vendo-os agredirem jovens e casais que passam ali e não tem o biotipo clássico dos apoiadores de suas teses. Foram muitos os vídeos e fotos que circularam aqui ontem mostrando as agressões.

Ao invés de retirá-las dali, a polícia protege o local. Por outro lado, a Globo e outros veículos divulgam a concentração e fazem com que essa publicidade garanta que outros comecem a seguir pra lá, o que faz com que durante o dia o local vá se tornando em um point dos pró-impeachment.

Só que hoje tem um detalhe. Faz ao menos duas semanas que há um ato do PT marcado para o mesmo local. E daqui a horas milhares de pessoas estarão por lá.

O governador que foi tão radical em não permitir atos no dia 13 a favor de grupos opostos ao impeachment, hoje diz pela boca de seus oficiais que não pode tirar os “invasores” da Paulista de lá.

Diz que eles têm o direito de se manifestar e ontem um major que respondia pela polícia na madrugada, afirmou que os contra o impeachment deveriam fazer seu evento em outro lugar, sugerindo o Largo da Batata.

Está mais do que claro que se montou uma armadilha na Avenida Paulista para que haja confronto hoje.

Com essa ocupação na Paulista, tudo pode acontecer.

E se esse tudo acontecer o governador Geraldo Alckmin terá de ser acionado por movimentos de direitos humanos em tribunais internacionais. Ele teve todas as chances de impedir isso. E espera-se que impeça, porque ainda há tempo. (Com informações do blog do Rovai)

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