Sarney lamenta que redes sociais tenham acabado monopólio de informações do seu império midiático
O artigo do oligarca José Sarney, em seu jornal O Estado do Maranhão, foi um verdadeiro muro das lamentações sobre o fim do monopólio da informação do seu império midiático após o advento das redes sociais.
Reclamando de fake news e pós-verdade, recursos que utiliza desde a fundação do seu pasquim, Sarney, do alto da sua dissimulação, ainda se diz “vítima predileta, alvo de insultos”.
A publicação de Sarney, intitulada de ‘O imbróglio das redes sociais’ é uma espécie de mea-culpa do tipo de jornalismo que as mídias ligadas a sua família utilizam para moer a reputação dos seus adversários.
Criticando veementemente a transparência que as redes sociais deram para as informações, Sarney afirma que “são tantas verdades que não se sabe mas onde está a verdade”.
No fundo, o velho oligarca sente falta das falsas verdades que eram criadas para destruir os seus adversários e que foram, durante décadas, o artifício utilizado para manter o poder do Maranhão. Um exemplo clássico desta prática é o famoso Caso Reis Pacheco.
Por isso que Sarney estrebucha tanto com a internet, que transpareceu a realidade do Maranhão após 50 anos de domínio da sua família. Hoje, o povo tem acesso mais fácil às informações e sabe muito bem como o clã agiu nas últimas décadas.
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