Sarney e Roseana desesperados em Brasília em busca de ajuda para escaparem da Justiça
A ex-governadora Roseana Sarney, por enquanto, não fala nada sobre eleições. Mesmo com o incentivo de aliados em fazê-la candidata no próximo ano para enfrentar Flávio Dino, a filha de Sarney ainda não se posicionou sobre o assunto e, segundo observadores, trabalha neste momento somente na tarefa de livrar-se dos processos que enfrenta na Justiça que, ora ou outra, pode levá-la à prisão.
A repórter de política da GloboNews e do portal G1, Andréia Sadi, noticiou nesta quinta-feira (16) que Roseana Sarney junto com o pai, ex-senador José Sarney, estiveram nesta semana em quase todos os eventos do presidente Michel Temer. A dupla marcou presença em diversos convescotes com Temer e cia. “Articulações, almoços e jantares em busca de saídas e sobrevivência política”, escreveu a jornalista.
Segundo uma fonte do blog, Sarney e Roseana estão desesperados em Brasília em busca de ajuda para escapar da Justiça. Além disso, buscam o apoio de Temer para se viabilizarem politicamente em 2018.
Roseana é ré por um rombo de 1 bilhão nos cofres estaduais por conta de um esquema de fraudes em concessões de isenções fiscais que ocorreu na sua gestão, segundo denúncia do Ministério Público do Maranhão. Ela pode ser condenada a pelo menos 6 anos de prisão. A denúncia foi feita pelo promotor Paulo Roberto Barbosa Ramos no último dia 21 de outubro. Entre os réus também estão dois ex-secretários da Fazenda e dois ex-procuradores gerais do Estado.
Já José Sarney é citado 49 vezes na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. O delator diz ter direcionado propina de R$ 18,5 milhões a Sarney nos anos em que chefiou a estatal (2003-2014). Segundo Machado, Sarney recebeu R$ 16 milhões em dinheiro vivo proveniente da Transpetro. O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, determinou abertura de inquérito para investigá-lo. Ao pedir autorização do STF para a instauração de inquérito destinado a apurar o crime de embaraço à Operação Lava Jato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot se referiu ao grupo formado por Sarney como ‘quadrilha’ e ‘organização criminosa’.
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