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Sampaio mostra força e cola de vez no G4

Uma vitória que veio no momento de definição. Em Natal, o Sampaio correu, batalhou e sofreu. Mas venceu. Colocou o pé na porta do G4 e provou que sabe o que quer. Um 3×2 com gosto de final de campeonato.

Jogadores comemoram a grande vitória fora de casa

Como já era de se esperar, o ABC ofereceria muita resistência. Sua vida estava em jogo, e o Sampaio jogava por seus objetivos. Cada um com seus propósitos. Quem batesse mais, sofreria menos. Fato.

Jogo brigado. Como no roteiro. Marcação cerrada e chances escassas. Ninguém queria errar. Esse verbo estava proibido durante o jogo, mas nem sempre é assim. O futebol não aceita desaforos.

Uma bola na trave arrancou suspiros da torcida Tricolor. A equipe do ABC quase abre o placar. Recado dado. Precauções tomadas. Era preciso estar em alerta total. A porta do G4 estava aberta.

Jheimy quase marca, mas a bola passou por cima da trave. A Bolívia Querida mostrou as suas armas. Era preciso golpear com mais precisão.

Falou-se em exatidão, e Nádson entrou em ação. A primeira etapa caminhava para o fim. A igualdade prevalecia no placar, mas o meia Tricolor acertou um belo chute de direita, sem chances. Sampaio na frente.

Não deu mais tempo para nada. O Tricolor desceu para o vestiário em vantagem. A vitória não poderia escapar de jeito nenhum.

No entanto, fala-se de futebol, e qualquer prognóstico sobre esse esporte se torna imprevisível, e a equipe do ABC entendia isso perfeitamente. Não se entregou, nem mesmo com a primeira oportunidade desperdiçada pelo Sampaio, logo no início do segundo tempo. Foi por pouco.

Mas, antes dos quinze minutos, não teve jeito. Jogada pela direita, bola cruzada na área. Golpe no estômago. Tudo igual.

Partida aberta, e tensa. O empate não interessava pra ninguém, mas foi o Sampaio quem voltou a ficar na frente. Jheimy serviu e Nádson marcou de novo, sutilmente. 2×1 Bolívia.

Vantagem considerável, mas não definitiva. Era preciso matar o jogo, e Nádson, em noite monstruosa, fez a trinca e encaminhou os três pontos.

Parecia tudo definido. Ledo engano. Uma bola sobrevoou a área Tricolor e caiu como um míssil no fundo das redes. Sintomas de sofrimento até o fim, com direito até a presença do goleiro adversário tentando virar herói. Mas a vitória boliviana se materializou. Na hora certa. No momento decisivo.

Agora, a missão é em São Luís, no Castelão, reduto Tricolor. Desafio em dose dupla, para esmurrar de vez a porta do G4 e demarcar território. É isso que o Sampaio quer. É disso que o Sampaio vai correr atrás. Não tem como ser diferente. O sonho é real.

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