Roseana Sarney é uma “Princesa”. Ao menos para a Odebrecht
A ex-governadora Roseana Sarney é uma “Princesa”. Pelo menos para a Odebrecht, que a trata por esse codinome no sistema de pagamentos de propinas montado pela empreiteira.
O apelido dado à ex-governadora foi revelado a partir da apreensão de papéis e arquivos na residência do ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedicto Barbosa Silva Junior, no Rio de Janeiro.
São documentos acumulados por décadas, ligando nomes de políticos a valores de propinas relacionadas a obras públicas. Entre os papéis, estão recibos de transações bancárias e remessas de recursos ao exterior.
O codinome de Roseana – “Princesa” – só foi decifrado a partir de outro documento, o Livro de Códigos, uma lista identificando políticos e apelidos.
Roseana não está sozinha na lista. Os irmãos Sarney Filho e Fernando Sarney são chamados, respectivamente, de Filhote e Filhão.
Os documentos vêm aumentando o temor da família Sarney de que Roseana esteja na lista de políticos ainda sob sigilo da Lava Jato. Há uma série de investigações que ainda não foi divulgada e que vai implicar mais nomes.
A ex-governadora já havia sido citada por João Pacífico, operador de propina da Odebrecht. Todos esses fatos aumentam a pressão sobre Roseana.
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