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Rodrigo Janot pede abertura de inquérito para investigar Aécio Neves

Com base na delação premiada do senador Delcídio do Amaral, a Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal a abertura de mais quatro inquéritos para investigar políticos na Lava Jato. Entre eles, estão citados Aécio Neves, Eduardo Cunha e Edinho Silva.

Os pedidos de abertura de inquérito trazem nomes que, até agora, não são investigados pela Lava Jato, como o senador Aécio Neves, presidente do PSDB, o deputado Marco Maia, do PT, e o ex-senador pelo PMDB, Vital do Rego, atual ministro do Tribunal de Contas da União.

A lista também inclui políticos já investigados. Esse é o caso de Edinho Silva, do PT, atual ministro da Comunicação Social, e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do PMDB. Cabe agora ao relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, a decisão de abrir ou arquivar as investigações.

Os pedidos do procurador Rodrigo Janot são baseados na delação de Delcídio do Amaral.

Sobre Eduardo Cunha e Aécio Neves, Delcídio afirmou que soube de um grande esquema de corrupção, com pagamento de propina, envolvendo os dois na diretoria de Furnas.

Delcídio contou que o ex-diretor de Furnas, Dimas Toledo, operacionalizava pagamentos a favor de Aécio Neves, mas o delator não sabe como os repasses eram feitos.

Em nota, Aécio disse que as investigações vão demonstrar a correção de sua conduta e que as afirmações de Delcídio tratam de temas antigos, que já foram investigados e arquivados.

Já Eduardo Cunha, de acordo com o Ministério Público, teria alterado a legislação do setor energético em 2007 e 2008 para permitir que Furnas comprasse as ações de uma empresa de um operador ligado a ele.

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