Roberto Rocha deve indicar superintendente da Codevasf no Maranhão
“Havia mais políticos baianos ali do que na escadaria da igreja do Bonfim.”
Foi assim que o deputado José Nunes (PSD-BA) descreveu ao colega Paulo Magalhães (PSD-BA) a solenidade de posse em Brasília, nesta quarta-feira (28), do novo presidente da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco), Marcelo Andrade Moreira Pinto.
“É meu amigo de muitos anos. Tem o perfil que o governo queria: vindo da iniciativa privada, com experiência em gestão, sempre um dos primeiros da turma. Acho que o Governo acertou na escolha. Fico feliz que seja um baiano”, festejou o líder do DEM na Câmara, Elmar Nascimento (BA).
Mas não havia só políticos baianos na posse. Estavam lá representantes de todos os estados banhados pelos rios São Francisco e Parnaíba.
Já está acertado com o governo do presidente Jair Bolsonaro que as principais diretorias regionais da estatal, chamadas de superintendências, serão controladas por indicação política. Independentemente das chamadas nova ou velha política.
Juazeiro (BA) continua sob influência de Elmar Nascimento. O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que estava presente à posse, indicará o comando da regional de Petrolina(PE).
O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, antes um desafeto de Bolsonaro, ficará com o comando da regional de seu Estado, o Piauí, assim como a diretoria do Maranhão será indicação do líder do PSDB no Senado, Roberto Rocha (MA). Ele deve indicar o filho para comandar a 8ª Superintendência Regional da Codevasf, em São Luís.
A propósito: Ciro Nogueira e Roberto Rocha são membros da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado. Aquela que sabatinará o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), indicado pelo pai, o presidente da República, para embaixador do Brasil nos EUA. Cabe à CRE sugerir ao plenário a aprovação ou rejeição da nomeação. Do blog do Tales Faria
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