Propinas relatadas por sete colaboradores da Operação Lava-Jato com destino ao quarteto do PMDB que o Ministério Público quer ver na cadeia superam os R$ 200 milhões, de acordo com levantamento do Correio. Os valores, parte deles convertida na cotação do dólar de quarta-feira, não incluem correção monetária. Se tudo o que disseram é verdade, o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), é o campeão dos pixulecos, à frente do ex-presidente José Sarney (AP), do deputado Eduardo Cunha (RJ) e do ex-ministro e senador Romero Jucá (RR).

O Correio Braziliense fez um levantamento da propina do petrolão que escorreu diretamente para o bolso de Renan Calheiros, Eduardo Cunha, José Sarney e Romero Jucá, de acordo com sete delatores:

Eduardo Cunha — 61,8 milhōes de reais;

Renan Calheiros — 33 milhōes de reais;

José Sarney — 30 milhōes de reais;

Romero Jucá — 21,5 milhōes de reais.

O Antagonista vai dormir imaginando quanto o capo di tutti i capi embolsou.