Reaproximação entre Lula e Ciro é “união civilizacional”, diz Flávio Dino
Ao elogiar o encontro entre o ex-presidente Lula e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou que é “importante ter uma união progressista, união popular, união civilizacional para proteger o Brasil da barbárie” que o governo Jair Bolsonaro representa
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse ter achado “muito positivo” o diálogo entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE), candidato ao Palácio do Planalto em 2018. De acordo com o chefe do Executivo maranhense, “é importante ter uma união progressista, união popular, união civilizacional para proteger o Brasil da barbárie, do atraso, das trevas que é o que o Bolsonaro e o bolsonarismo representam”.
Sobre Lula e Ciro, falei hoje ao jornalista Fábio Pannunzio @blogdopannunzio >> pic.twitter.com/7Pk3w639X7
— Flávio Dino ?? (@FlavioDino) October 30, 2020
“Lula e Ciro são grandes lideranças. Eles conversarem é muito bom”, afirmou o governador durante entrevista ao jornalista Fábio Pannunzio. “Eu achei muito positivo que haja esse diálogo. As diferenças são legítimas, mas vocês são testemunhas do tanto que eu tenho falado nisso, insistentemente, de uma união ampla, colocar consensos na frente de dissensos, convergências na frente de divergências, olhar mais para frente…”, acrescentou.
Segundo Flávio Dino, o encontro terá impacto direto no segundo turno das eleições municipais desse ano. “Eu acho que abre um espaço que tem uma dimensão prática agora já para os segundos turnos das eleições municipais. Serão disputas bastante importantes em muitas capitais, cidades”, continuou.
A reunião entre o ex-presidente e o pedetista aconteceu na sede do Instituto Lula, em São Paulo, no começo de setembro. O encontro foi intermediado pelo governador do Ceará, Camilo Santana (PT), aliado dos irmãos Ferreira Gomes em seu estado.
O ex-ministro Ciro Gomes defendeu o diálogo com Lula. “Considero-me mais que autorizado, sinto-me obrigado a construir, no que estiver ao meu alcance, o diálogo possível com quem for necessário para proteger a nação brasileira”, disse.
Ao se manifestar pelo afastamento de Bolsonaro, o ex-governador do Ceará afirmou ser necessário “promover o impeachment desse presidente genocida e irresponsável para proteger a democracia brasileira e punir seus reiterados crimes de responsabilidade”.
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