Cutrim diz que Roseana não sabe de “campanha da Mirante” contra ele
O deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD) afirmou hoje (6), durante entrevista ao programa do jornalista Chico Viana (TV Guará), que apesar dos ataques sofridos pelo Sistema Mirante de Comunicação – de propriedade da família Sarney -, continua na base de apoio à governadora Roseana Sarney (PMDB).
“São apenas alguns profissionais da Mirante que tem feito essa campanha de difamação contra mim, pessoas sem compromisso com o jornalismo. Sou governo, permaneço na base, e acredito que a governadora Roseana não tem conhecimento desses fatos, isolados. Temos que ter em mente que profissionais da imprensa têm sua independência e ela [Roseana] não pode interferir”, disse Cutrim.
O ex-secretário de Segurança do governo Roseana Sarney por 12 anos voltou a dizer que os escândalos que estão tentando envolvê-lo, entre os quais o de prática de agiotagem e envolvimento na morte do jornalista Décio Sá, causaram danos enormes à sua família.
Para Cutrim, isso pode ter levado inclusive a morte do seu filho, Henrique Cutrim, de 27 anos, encontrado morto em casa no último dia 1 de abril.
“É uma tentativa de assassinato moral que estão querendo fazer contra mim, que tenho ao longo desses anos serviços prestados a sociedade, seja como delegado da Polícia Federal e secretário de Segurança desse Estado. São mentiras ditas milhares de vez”, disparou.
Ao ser questionado por Chico Viana sobre os motivos da orquestração para desgastar sua imagem, Raimundo Cutrim contou que é uma espécie de estratégia para diminuir o trabalho que fez enquanto secretário de Segurança. “É uma maneira de não ter paralelo, de querer me desestabilizar. Na minha época o Maranhão era o estado menos violento, e hoje o que vemos é o contrário, em apenas quatro meses desse ano já são mais de 300 assassinatos ocorridos, segundo a imprensa”, declarou Cutrim.
O parlamentar disse que o atual secretário de Segurança, Aluísio Mendes, trabalhou com ele por muito tempo. “Esteve comigo há mais de 10 anos e chegou a ser meu adjunto”.
O deputado disse ainda que acredita na instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o crime de agiotagem no Maranhão. “Só quero a ajuda dos meus colegas para esclarecer isso tudo. Não vou dá para trás, vou encarar de frente”, finalizou Raimundo Cutrim.
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