A intransigência da governadora Roseana Sarney em negociar com policiais e bombeiros militares por reposição salarial e melhores condições de trabalho tem trazido prejuízos incalculáveis para sociedade maranhense. A mídia comprada diz que está tudo bem porque estão aqui a Força Nacional e soldados do Exército nas ruas.

Mas se espalham pelas ruas da nossa capital e interiores notícias de homicídios e assaltos violentos. Nem quero imaginar o que vai acontecer quando iniciar o pagamento do funcionalismo público. No fim do mês, mais dinheiro estará circulando no comércio. A ditadura que parecia estar apenas nas entrelinhas, hoje está de forma explícita nas ruas armada de fuzis.

Esses soldados do Exército não são preparados para lidar com cidadãos, são formados para guerra com a ideologia “para matarem inimigos”. São maioria de jovens de 18, 19 e 20 anos empolgados e sem experiência. Já pensou se eles reagirem a um assalto no centro comercial de São Luís lotado de pessoas e usarem seus fuzis? Vão matar pelo menos uns vinte.

A governadora não aceita sentar para negociar com os policiais militares, que vêm desde fevereiro de 2011 tentando achar uma solução para o problema. Para conter o movimento, administrativamente, a governadora ameaça os militares manifestantes com prisão. Judicialmente, conseguiu uma liminar do Desembargador Stélio Muniz para parar o movimento sob pena de multa diária de 200 reais para os seus líderes.

A paralisação realizada pelos policiais e bombeiros tem recebido grande apoio de delegados e agentes de Polícia Civil através de seus sindicatos, como também, educadores, outros sindicatos e associações comunitárias. A mídia comprada não tem informado com veracidade os reais perigos a que está exposta a população maranhense.

Willians Dourado – Advogado do Movimento da PM e BM do Maranhão