Nesta terça-feira,14, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e o Partido Comunista Brasileiro (PCB) realizaram às 16h, no TRE-MA, o registro dos candidatos e candidatas da coligação “Sem medo de mudar o Maranhão”.

A princípio a coordenação do PSOL anunciou que o registro aconteceria na segunda-feira, mas devido a problemas na documentação de alguns candidatos, o registro ocorreu na tarde de terça desta semana. Para as eleições proporcionais a coligação registrou 37 candidatos sendo 19 para deputado estadual e 18 para federal, obedecendo o percentual de participação feminina que é de no mínimo 30%. Dos 37 candidatos a deputados 6 são do PCB, sendo 3 para estadual e 3 para federal.

Já para as eleições majoritárias, o candidato da coligação a governador é engenheiro Odívio Neto, que tem como vice a professora Helena Viana. Ao Senado, pelo PSOL o candidato é o cientista social, Saulo Pinto. E o servidor público Iego Brunno, pelo PCB.

Já o candidato a governador Odívio Neto tem como uma de suas proposta para tirar o estado do Maranhão da crise, fazer um governo com a população participando mais das decisões orçamentárias.  “Vamos inverter as prioridades, os recursos do Estado são para investir  no povo, na classe trabalhadora e não em mega projetos, que só favorecem ricos. Nós vamos governar com o apoio do povo, vamos decidir junto com o povo”,  diz Odívio.

Com apenas 12 segundos de televisão os integrantes da coligação acreditam que a participação espontânea da militância nas redes sociais vai fazer  diferença. O candidato ao Senado pelo PSOL, Saulo Pinto, considera-se um candidato independente em comparação as outras candidaturas a senador no Maranhão. “Sou um candidato independente, pois lutamos contra as desigualdades e todas as formas de opressão. Isso exige que sejamos autofinanciados pelos trabalhadores, ativistas e militantes. Não fazemos acordo com oligarcas, não nos misturamos em escândalos de corrupção, pautamos nossa militância na ética e honestidade. Defendo a renovação na política e a soberania popular, de baixo para cima”.