Acuados com a falta de respostas que possam justificar seus delitos, o ex-senador José Sarney e o senador Edison Lobão, ambos do PMDB, ainda não deram um pio diante das acusações de delatores da Odebrecht de que receberam propina.

José Sarney, que possui uma coluna no jornal O Estado do Maranhão, mas neste domingo preferiu o silêncio, é acusado de receber propina de obras de contratos na execução da Ferrovia Norte-Sul. O nome de Sarney aparece três vezes em inquérito autorizado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF.

Os pagamentos para o grupo de José Sarney foram operacionalizados em dinheiro na cidade de Brasília, tendo esse sido designado sob o codinome “Bob Marley”, certamente em referência à terra natal de Sarney, o Maranhão, onde predomina o ritmo reggae.

Lobão, o Esquálido, por sua vez, é acusado de receber R$ 5,5 milhões para interferir junto à Casa Civil para anular a adjudicação da obra referente à Usina Hidrelétrica de Jirau.

Até o momento, nenhum dos dois políticos maranhenses vieram à público explicar as denúncias de corrupção lhe imputadas. O silêncio de Sarney e Lobão é comprometedor. O que teme a dupla?