O prefeito da cidade de Icatu, Juarez Lima, negou, nesta terça-feira (21), qualquer envolvimento com ações de agiotagem ou com quadrilhas de agiotas que tem atuação no Estado. O gestor municipal contestou a informação, divulgada em setores da mídia, de que teria negociado cheques com agiotas.

“Isso é mais uma tentativa de manchar a minha imagem. Ao longo da minha vida pública, tenho uma reputação limpa e nunca tive meu nome envolvido em malandragem”, afirmou o prefeito.

O nome de Juarez Lima foi ventilado por alguns órgãos de imprensa local, de forma açodada, como um dos prefeitos que teriam negociado cheques com agiotas.

No intuito de dirimir qualquer suspeita quanto seu envolvimento com ações de agiotagem, o prefeito de Icatu disse que enviará ofício a secretária de Estado Segurança onde se coloca à disposição do órgão e do delegado Maimone Barros – que preside a comissão que investiga crimes de agiotagem no Estado – para prestar qualquer esclarecimento sobre o caso.

“Não há nenhuma prova que coloque em suspeita a Prefeitura de Icatu em qualquer ato de agiotagem no estado”, garantiu Juarez Lima.

“Sendo assim, me coloco a disposição das autoridades a fim de que preste os esclarecimentos necessários de forma que o meu nome e o da minha cidade não possam mais ser citados em acusações deste tipo”, acrescentou Lima.

A Polícia Civil do Maranhão investiga grandes quadrilhas de agiotas que atuavam em quase todas as regiões do estado, entre os quais o grupo comandado por Gláucio Alencar Miranda Pontes Carvalho, de 34 anos e pelo pai dele, José de Alencar Miranda Carvalho, 72 anos, presos na Operação Detonando como supostos mandantes do assassinato do blogueiro Décio Sá.