A política maior de Flávio Dino e Edivaldo
A práxis política adotada em nosso país mostra que passadas as eleições começa uma espécie de corrida ao tesouro. Candidatos vitoriosos passam a sofrer pressões e mesmo barganhas por generosos espaços e cargos nos governos.
No Maranhão, a cultura é a mesma. Há que se louvar a postura do governador eleito Flávio Dino (PCdoB) de exigir de sua base de apoio indicações com perfis reconhecidamente competentes e sem mácula na gestão pública.
Nesse contexto, salta aos olhos a atitude do prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PTC). Contrariando a condenável lógica política, o líder petecista não exigiu um único cargo ou espaço no governo do Estado.
Num raro gesto republicano que deve servir de exemplo à nova geração política fez apenas um pedido ao governador eleito: parceria entre governo e prefeitura para tirar do papel projetos nas áreas de saúde, educação, infraestrutura, trânsito e transporte.
Edivaldo vai ao encontro dos anseios da população que foi às ruas país a fora exigir novas práticas dos gestores públicos. Uma nova forma de fazer política, para além dos discursos. Gestos como este do prefeito e do governador eleito sinalizam aos maranhenses que é possível sim uma política maior, em que o bem comum esteja acima de interesses pessoais ou partidários.
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