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Pimenta nos olhos dos outros é refresco

Divulgação

A deputada Andrea Murad sentiu nos olhos o ardor da mesma pimenta que utiliza para temperar os agressivos e normalmente ofensivos discursos que dispara contra adversários na tribuna da Assembleia Legislativa do Estado, no caso mais específico, adversários do governo do Estado, principalmente o governador Flávio Dino.

Aqui mesmo neste espaço, o Jornal Pequeno já tentou alertar não só Andréa como outros parlamentares para evitarem o baixo nível nos debates. Em vão.

A vítima da virulência e das ofensas, agora, foi a própria Andrea. Não só ela como seu pai, o ex-secretário de Saúde Ricardo Murad, ofendidos durante um pronunciamento inadequado, ofensivo mesmo, do líder do governo, Rogério Cafeteira, que até se arrependeu e pediu desculpas, depois do caldo derramado.

Como pode a deputada Andrea subir à tribuna para reclamar de discursos agressivos, de pronunciamentos ofensivos, se ela própria não prima pelo bom debate e quase sempre parte para o extremismo, com grosserias e ofensas reprováveis?

Quem fala o que quer ouve o que não quer. E Andrea Murad ouviu; por extensão, ouviu o seu pai, que paga por ser visto como seu incentivador. Não que a réplica infeliz do líder do governo se justifique; afinal, estamos falando de representantes do povo que deveriam primar pelo nível em seus embates. Errou e errou feio o deputado Rogério Cafeteira. Mas tomara que sirva de alerta para que Andréa Murad repense a sua postura na tribuna. Criticar, denunciar, bater duro no governo, tudo isso é válido e importante do ponto de vista político. Mas agredir, ofender, desabafar é condenável. (Jornal Pequeno)

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