Indicado por José Sarney para dirigir a PF de Temer, o novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, inusitadamente fez lobby em favor da manutenção de privilégios da categoria. Para o jornalista e comentarista político da CBN, Kennedy Alencar, por trás do discurso de Segóvia está mais a defesa por privilégios do que a luta por direitos de classe.

Kennedy lembrou que “atualmente bastam 30 anos de contribuição para um policial do sexo masculino se aposentar. Do sexo feminino, são 25 anos de contribuição. A atual proposta prevê idade mínima de 55 anos para aposentadorias de policiais de ambos os sexos”. Ou seja, mesmo com a reforma está assegurada a manutenção do privilégio para policiais.

Segóvia parece estar em sintonia com seu padrinho político. Sarney defende a reforma da Previdência.. mas para os outros. Ele mesmo acumula três pensões somando mais de R$ 70 mil…