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Perigo no mar

O ferryboat Cidade de Araioses, que fazia a travessia São Luís/Cujupe, na tarde da última quarta-feira, foi obrigado a retornar à Ponta da Espera, com pouco mais de meia hora de viagem, depois de um problema em uma das dobradiças principais da rampa, o que resultou na entrada de muita água na embarcação.

A primeira percepção dos tripulantes era de que o casco havia furado, hipótese descartada com a constatação da quebra de uma dobradiça. Quando retornava de Cujupe, horas antes, no momento da parada, a dobradiça, enferrujada, não resistiu ao impacto e quebrou, fato que não foi percebido. Na viagem seguinte, já com a balsa a mais de meia hora de viagem, os tripulantes perceberam que estava entrando água no porão. A decisão rápida do comandante, de voltar, evitou o pânico e maiores riscos.

Os passageiros que aguardavam o ferryboat da Serviporto na Ponta da Espera tiveram que esperar por mais de 3 horas para embarcar em outro ferry, menor, da Internacional Marítima. Após o desembarque dos passageiros, o ferry Cidade de Araioses seguiu direto para o estaleiro.

Apesar das medidas tomadas pelo Governo do Estado, a travessia Ponta da Espera/Cujupe/Ponta da Espera tem se tornado uma preocupação para os usuários e os riscos vêm sendo previstos há um bom tempo.

Com a substituição do Cidade de Araioses por uma embarcação menor, houve, obviamente, uma diminuição no número de carros embarcados e de passageiros, o que tem causado muitos transtornos tanto na Ponta da Espera quanto em Cujupe.

Os transtornos e prejuízos atingem as empresas que fazem o transporte de passageiros para a Baixada; tanto os veículos legalizados quanto alternativos e clandestinos, que continuam a operar no setor.

Houve problema também ontem, pela manhã, com um ferryboat pequeno, que fazia a travessia Cujupe/São Luís. No meio da viagem, com os fortes ventos e o mar revolto, começou a entrar água na embarcação e muitos passageiros chegaram a entrar em pânico. A situação de risco obrigou o comandante a desligar os motores por duas vezes, a fim de evitar um problema maior.

A Agência de Mobilidade Urbana (MOB) informou que o Ferryboat Cidade de Alcântara não realizou viagem no dia 22 de setembro, sendo “infundada a informação de que a embarcação teria sofrido avarias em seu casco”.

A agência ressaltou que não há registro de qualquer incidente com as embarcações que realizaram a travessia São Luís/ Cujupe/ Cujupe/ São Luís no dia 22 de setembro. “A fiscalização da segurança marítima – o que inclui a vistoria do estado de conservação das embarcações – é realizada pela Capitania dos Portos, periodicamente, para garantir a segurança dos passageiros e tripulação”, disse a MOB, em nota.

Sobre denúncia relativa ao ferryboat Cidade de Araióses, a operadora ServiPorto, segundo a MOB , apresentou o certificado da embarcação, que atesta sua construção em 2013, no Estaleiro Rio Negro, sediado em Manaus. O Cidade de Araioses entrou em operação no Maranhão em maio de 2015.

As informações passadas ao JP são de que o problema ocorreu com o ferryboat ‘Cidade de Araioses’ e não Cidade de Alcântara, e no dia 23, quarta-feira, e não 22, terça. (Jornal Pequeno)

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