Pedido de prisão de José Sarney abate a diretoria da CBF
A revelação de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF a prisão de José Sarney, sob acusação de que estaria obstruindo investigações sobre esquemas de corrupção na Petrobrás, abalou a diretoria da CBF. Muito embora José Sarney não tenha mandato em curso, ele integra a parte mais destacada da base aliada da confederação para assuntos políticos. Além disso, é pai de um dos vices da entidade, Fernando Sarney.
Janot fez uso das mesmas alegações para pedir também a prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do senador Romero Jucá. Os dois são nomes de peso na defesa dos interesses da CBF em Brasília. O deputado afastado Eduardo Cunha é outro que pode ir para a cadeia se o STF acolher as solicitações do procurador.
A preocupação do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e de seus auxiliares mais próximos, com as investigações que apontavam para Sarney já tinha ficado clara na semana passada, durante reunião na sede da CBF, no Rio. Na oportunidade, Fernando Sarney demonstrou abatimento com a situação do pai e falou da apreensão da família.
Fernando recebeu a solidariedade de Del Nero e de outros diretores da CBF, alertados sobre uma eventual prisão do ex-presidente da República. Nos últimos dias, o vice manteve contato várias vezes com seus colegas da CBF, que o procuraram para saber se havia alguma novidade e também com o objetivo de renovar as manifestações de apoio. (Terra)
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