PDT suspende deputados que votaram a favor da reforma da Previdência; Gil Cutrim diz que acata decisão
O PDT decidiu nesta quarta-feira (17) instaurar processo disciplinar contra os oito deputados federais que desrespeitaram decisão partidária e votaram a favor da reforma da Previdência. Por decisão da Executiva Nacional e da Comissão de Ética, os deputados também estão com suas representações partidárias suspensas até que o processo seja concluído – o que pode demorar até 60 dias.
A decisão atinge os deputados federais Alex Santana (BA), Flávio Nogueira (PI), Gil Cutrim (MA), Jesus Sérgio (AC), Marlon Santos (RS), Silvia Cristina (RO), Subtenente Gonzaga (MG) e Tabata Amaral (SP). De acordo com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, a decisão do Diretório Nacional “é soberana e representa todas as instâncias partidárias”.
A sigla também deliberou que filiados que façam parte de grupos de financiamento externo não receberão legenda do PDT para disputar eleições. De acordo com o regimento do partido, os parlamentares podem sofrer sanções mais brandas, como uma advertência e até mesmo serem expulsos da sigla. Em março, o PDT fechou questão contra a reforma da Previdência. No entanto, caso os deputados votem contra a proposta na apreciação em segundo turno na Câmara, a sanção pode ser revista.
O deputado federal Gil Cutrim divulgou nesta tarde nota na qual se posiciona oficialmente sobre decisão da Executiva Nacional do PDT, seu partido, que afastou oito parlamentares da legenda que votaram a favor da Reforma Previdência.
Abaixo, leia o comunicado:
“Acato essa decisão temporária do PDT com a consciência limpa. Só me posicionarei após o parecer do Conselho de Ética, que deve sair em um prazo de dois meses. Durante esse tempo, vamos continuar o nosso trabalho e projetando o melhor para o assuntos legislativos do País. Nossa vida não para!”.
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