Para João Alberto, quentinha no Senado é pior que pedir 2 milhões de propina
O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), acha que as senadoras que se abancaram na mesa da Casa — e ali ficaram por oito horas, almoçando quentinha, para impedir a votação da reforma trabalhista— merecem punição rigorosa pelo protesto-palhaçada: perda do mandato por quebra do decoro parlamentar.
O mesmo senador, recentemente, decidiu que não havia nada de errado na ação que pedia a cassação do mandato do tucano Aécio Neves, flagrado numa gravação dando uma facada de 2 milhões de reais no açougueiro. Mandou arquivar o caso imediatamente. O senador é um homem muito rigoroso.
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