Outro lado
Prezado Aristóteles Duarte Ribeiro e blogueiro John Cutrim, a propósito da postagem de matéria alusiva ao advogado Mozart Baldez na tribuna da Assembleia Legislativa, por ocasião da Audiência Pública realizada na última terça feira, entendo que a palavra “TUMULTUAR”, data vênia foi uma forma dos senhores menosprezarem o ilustre presidente dos trabalhos Deputado Wellington do Curso. Com efeito, em todo pais democrático e, no Maranhão não é diferente, todo e qualquer debate, seja tema de qualquer natureza, requer a participação de um mediador.
Nesse sentido, Mozart Baldez como advogado que é, mesmo sendo bruscamente interrompido por quem não mediava o debate optou por defender a classe de advogados maranhenses que vivem efetivamente a maior crise de sua história. Mas, essa defesa foi feita dentro dos padrões legais e estatutários da Assembleia Legislativa do Maranhão, porque houve anuência do presidente dos trabalhos que analisou caber tal alerta sobre a precariedade da Justiça Maranhense, já que o tema estava inserido no quesito advocacia.
Causou-me espécie como participante do evento que a notícia veiculada não retrata a que efetivamente aconteceu na casa do povo. O que Mozart Baldez defendeu, ao final de seu pronunciamento, foi digno de aplausos e cumprimentos, já que até aquele momento as manifestações ali realizadas davam a entender que a advocacia Maranhense ia muito bem obrigado e que o único problema que os advogados estavam enfrentando seria o possível fim do exame de ingresso na ordem.
Mozart Baldez na verdade se utilizou de oportunidade rara para defender nós advogados e a advocacia, bem como os desmandos protagonizados pela Justiça atualmente, os advogados e jurisdicionados.
Mozart Baldez foi o último a falar e quando usou a tribuna, a discussão sobre o exame de ordem que ele se colocou favorável já havia se esgotado. Contudo, estava presente o atual presidente da OAB/MA.. Mozart Baldez aguardou que naquele momento raro ele se pronunciasse em defesa dos advogados, e que pedisse o apoio aos parlamentares para a crise do judiciário, tais como: falta de juízes nas comarcas do interior; falta de cumprimento integral da jornada de trabalho para todos os magistrados e melhores condições de trabalho dos serventuários da Justiça para que a morosidade seja eficazmente combatida, objetivando ainda, que os processos tramitem com maior rapidez.
Portanto, me posto contra os termos da matéria e contra a repercussão que o nobre colega pretende alcançar diferentemente da verdade dos fatos e do objetivo do nosso defensor Mozart Baldez.
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