Obra do Italuís foi marcada por corrupção no governo Roseana
Maranhão da Gente – Técnicos da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão passaram todo o domingo (02) corrigindo problemas na adutora do Sistema Italuís, responsável por desabastecimento em parte da capital maranhense. Inaugurada no final dos anos de 1970, a ampliação do Sistema, que tiraria a capital maranhense da dramática situação de racionamento de água, marca um dos maiores casos de suspeita de corrupção do governo Roseana Sarney.
Em dezembro de 2014, investigação da Polícia Federal apontou que o doleiro Alberto Youssef intermediou negociações entre as construtoras citadas na Operação Lava Jato e a Caema. A denúncia, publicada originalmente no blog do Jornalista Luís Nassif e na Revista Carta Capital, mostra que houve irregularidades na licitação vencida pelo consórcio formado pelas empresas EIT Construções e Edeconsil.
Na planilha em poder de Youssef e apreendida pela PF à época, mostra que o consórcio apareceu atrelado a um contrato de R$ 58 milhões intermediado pelo doleiro junto ao governo do Maranhão. (LEIA MAIS AQUI).
Os supostos desvios do Sistema Italuís são alvo de investigação da Operação Lava Jato da Polícia Federal e atingem diretamente a ex-governadora Roseana Sarney, os donos das empreiteiras responsáveis pela obra, além do ex-secretário de Saúde do Estado, Ricardo Murad.
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